• The BRIEF
  • Posts
  • A Maçã vai no débito ou crédito?

A Maçã vai no débito ou crédito?

Mudança de ares em um dos serviços financeiros da Apple

31 de julho, quinta-feira

Hoje é o Dia Nacional do Vira-Lata! A data foi criada para celebrar nossos queridos cães e gatos sem raça definida, que são os mais populares e amados no Brasil. O termo "vira-lata", que antes era pejorativo, hoje simboliza a resiliência, a inteligência e a mistura única de qualidades desses pets. Não é à toa que o vira-lata caramelo já se tornou símbolo nacional!

⚡ O QUE VOCÊ VAI VER?

Recebeu a news de um amigo?
Clica aqui para se inscrever

FINANÇAS
A MAÇÃ VAI NO DÉBITO OU CRÉDITO?

Picking Season 3 GIF by Nanalan'

Imagem: Giphy

Por Nilton Kleina

Qual é a sua principal referência da Apple? É natural que o primeiro pensamento sobre a companhia seja o iPhone, os Macs, o Apple Watch ou até serviços como a Apple TV+. Não tem nada de errado nisso.

Até pelo portfólio relativamente grande e bem variado, algumas atividades dela ficam em segundo plano, apesar de passarem por movimentações interessantes. E o mais recente caso que ilustra isso é o cartão de crédito da companhia.

💰 Quer pagar quanto?

Não, você não leu errado: a Maçã tem um cartão de crédito próprio, chamado de forma bastante surpreendente de Apple Card. O serviço foi lançado em 2019 e, desde então, segue exclusivo dos Estados Unidos.

O cartão da companhia funciona de forma totalmente integrada ao iPhone pelo aplicativo da Carteira. Ele não tem taxas anuais, gera cashback a cada compra e possui os mecanismos de segurança e desbloqueio do celular.

A marca ainda oferece uma versão física feita de titânio e com aquele acabamento premium tão tradicional dos produtos dela — incluindo até o famoso pano de polimento de R$ 200.

🫂 Um novo melhor amigo

A novidade envolvendo o Apple Card está na instituição financeira que cuida de toda a estrutura desse serviço, já que a própria Maçã não iria abrir um banco para operar o serviço. Originalmente, o Goldman Sachs foi o escolhido e segue como o parceiro da marca, mas isso estaria prestes a mudar.

De acordo com o The Wall Street Journal, a Apple está prestes a confirmar o banco JPMorgan Chase como novo banco emissor. Isso representaria uma quebra de contrato, já que o atual vínculo vai até 2030, mas o próprio Goldman Sachs já deu indícios de que queria encerrar antecipadamente a parceria.

  • O JPMorgan Chase é considerado um dos bancos mais rentáveis do mundo. Ele é o maior dos EUA em valor de mercado (mais de US$ 815 bilhões atualmente) e em quantidade de cartões de crédito emitidos;

  • Os dados mais atualizados do Apple Card são do começo de 2024, quando a base total era de 12 milhões de clientes;

O antigo banco estaria especialmente insatisfeito com cláusulas do acordo seladas antes de uma troca de gestão por lá — o famoso "quem foi que aprovou isso aqui?" — e com o índice de aprovação de novos clientes alto demais.

Só em 2023, quando o primeiro rumor de divórcio apareceu, o Goldman Sachs revelou perdas de US$ 1 bi em crédito por causa do Apple Card, com outros negócios no setor de plataformas de terceiros também operando no vermelho.

As negociações estariam avançadas nos últimos meses, mas o acordo não foi selado até o momento. Outra mudança que pode acontecer está na bandeira do cartão: Visa e American Express estão de olho no acordo e no mínimo sondaram a possibilidade de assumir a rede de pagamentos no lugar da Mastercard.

🍎 MaçãBank vem aí?

Antes que você se anime e comece a acumular parcelas em mais um cartão, uma má notícia: em um primeiro momento, a mudança de ares do Apple Card não deve significar uma expansão internacional do serviço.

O serviço não existe no Brasil, assim como outras iniciativas dela focadas nos EUA, e ela provavelmente teria uma vida difícil ao concorrer com outras fintechs já estabelecidas ou bancos tradicionais. Isso sem falar no Pix como forma de pagamento, cada vez mais querido pelo brasileiro e agora com fama mundial.

👀 DE OLHO NO TECMUNDO (o grande irmão)

🏃‍♀️ ️ DON'T LEAVE, JUST READ (pra ler rapidinho)

😕 Lei Mag… quem?


O ministro Alexandre de Moraes foi sancionado pelos EUA sob a Lei Magnitsky por supostas violações de direitos humanos e corrupção, incluindo "detenções arbitrárias" e restrições à liberdade de expressão em plataformas online.

As sanções implicam o congelamento de seus ativos nos EUA, proibição de entrada no país e bloqueio de transações financeiras com empresas americanas. Ainda não se tem certeza sobre seu acesso a serviços como iPhone e Gmail, embora especialistas considerem essa encrenca toda muito subjetiva e potencialmente contornável.

🍊 Pistolou


O presidente dos EUA, Donald Trump, surtou e, além de ter assinado a Ordem Executiva impondo tarifa de 50% ao Brasil, classificou o país como ameaça à segurança e economia dos EUA.

A decisão baseia-se na alegação de perseguição e censura ao ex-presidente Jair Bolsonaro e apoiadores, e limitação de plataformas americanas. Analistas brasileiros veem isso como distorção para desmoralizar investigações contra ataques ao Estado Democrático de Direito.

✊🏼 Poder para o povo!


Em uma nova publicação, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, detalhou a visão da empresa para a superinteligência artificial (IA): democratizá-la, colocando "inteligência pessoal" nas mãos de todos para capacitar indivíduos e acelerar o progresso humano. Diferentemente de outras companhias que priorizam a automação de empregos, a Meta diz que foca em dar poder às pessoas para mudarem suas vidas e se conectarem.

A empresa está investindo pesado, atraindo talentos e desenvolvendo dispositivos como óculos de IA — Zuckerberg prevê que se tornarão os principais aparelhos de computação muito em breve.

🤑 Tudo bem, tudo legal


A Meta superou as expectativas no segundo trimestre de 2025, com lucro por ação de US$ 5,16 e receita de US$ 39,07 bilhões, impulsionando suas ações. A empresa também divulgou uma perspectiva para o terceiro trimestre mais otimista que o esperado, indicando que seus investimentos em IA estão brilhando até demais!

Apesar do aumento nos gastos de capital, a Meta conseguiu manter a projeção de despesas anuais inalterada, com a casinha muito bem arrumada e confiança no futuro.

🦾 Enfrentando gigantes!


A Arm, tradicional licenciadora de projetos de chips, está fazendo um 180 graus estratégico ao investir no desenvolvimento de seus próprios processadores. O CEO Rene Haas confirmou a decisão, que coloca a empresa pra bater de frente com gigantes como Nvidia e Qualcomm.

Essa expansão quer aumentar lucros e receitas, mas mesmo assim causou uma quedinha nas ações da Arm após o anúncio de lucros trimestrais abaixo do esperado, impactados por tensões comerciais globais no mercado de smartphones.

✍️ A REDAÇÃO RECOMENDA

Acredito que instituições bancárias são mais perigosas para nossas liberdades do que exércitos permanentes.

Thomas Jefferson, 3º presidente dos EUA

O que achou da news de hoje? 🕵️

Conte aí embaixo pra que possamos melhorar nosso conteúdo!

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.

Somos o The BRIEF, o briefing diário de inovação, tecnologia e negócios com inteligência e personalidade pra quem precisa estar por dentro de tudo sem perder tempo e o bom humor. Uma criação original do TecMundo.