A nova super IA da Anthropic

Startup diz que a nova tecnologia é a mais rápida para programação, mas será mesmo?

26 de novembro, quarta-feira

Hoje, 26 de novembro, faz 103 anos que Howard Carter e Lord Carnarvon entraram na tumba de Tutancâmon! Imagine a emoção: depois de 3 mil anos de espera, eles olharam para dentro e disseram a famosa frase: "Vejo coisas maravilhosas!", e isso levou a descobertas históricas incríveis. A data celebra a arqueologia e a prova de que o faraó foi a única pessoa no mundo que conseguiu manter o quarto arrumado por mais de três milênios.

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IA
A NOVA SUPER IA DA ANTHROPIC

Imagem: Giphy

Por Felipe Vidal

A cada semestre que passa, as empresas que criam inteligências artificiais se parecem mais com as fabricantes de smartphones. Em janeiro, anunciam o modelo X mais rápido do mundo e depois, em agosto, já anunciam outro que, aí sim, é o mais rápido do mundo mesmo. E dessa vez foi a Anthropic.

O fato é que a empresa norte-americana lançou o Claude Opus 4.5 nos últimos dias, e adivinhe só, ele é o “melhor do mundo” para certas aplicações. Na verdade, a companhia recomenda essa tecnologia para um público um pouco mais específico, como programação em um nível mais complexo para profissionais exigentes.

Agora, se ele é realmente o melhor para essas tarefas, só o tempo vai dizer, mas a Anthropic já vem se tornando uma pedrinha no sapato de gigantes como Google, Microsoft e, claro, OpenAI.

🤔 É melhor, mas não tanto assim

Em termos de lançamento, o Claude Opus 4.5 traz cerca de 3% de performance adicional em engenharia de software do que o Sonnet 4.5, modelo mais antigo da marca. Contra o GPT 5.1 Codex-Max e o Gemini 3 Pro a diferença também é bem parecida e fica nessa casa de no máximo de 5% de diferença.

Isso significa que embora exista uma diferença na inferência para tarefas complexas e a utilização de menos tokens, esses menos de 5% entre os modelos são um baita empate técnico. Em boa parte dos benchmarks realizados no mundo da computação, qualquer coisa até 5%, e às vezes até 10%, tem uma diferença tão pequena que as pessoas nem percebem que algo mudou.

Aliás, esse fenômeno é bem parecido com o dos celulares. É tipo quando a Samsung lança seu Galaxy S novo no início do ano, e em setembro todo mundo vai comparar com o iPhone lançamento. No fim, a diferença percentual entre ambos é tão baixa que vira um eterno empate técnico.

Mas, para quem procura mais flexibilidade em dispositivos da Apple, a Anthropic anunciou o Cloude Code para Windows e macOS, para acessar várias sessões locais e remotas em paralelo. No chatbot, os usuários agora podem ter conversas infinitas com IA, afinal de contas os data centers tem espaço de sobra e a gente nem está à beira de uma crise de chips mesmo.

🦺 Segurança em jogo

Se você olhar nos gráficos de performance da Anthropic, vai perceber que a empresa consegue incomodar bastante o Google e OpenAI. Apesar disso, as motivações da startup são diferentes, e a missão da companhia tem muito mais relação com criar um ambiente de inteligência artificial pautado em cibersegurança.

Dessa forma, certas empresas vão querer investir na Anthropic por conta do seu sistema de segurança, e não necessariamente pelo desempenho super ultraelevado. Aliás, esse é um dos motivos que faz a Apple se interessar tanto por essa startup, afinal de contas a Maçã adora um sistema amarradinho e bem seguro — certo, Android?

E você, vai dar uma chance para o Claude Opus ou vai ficar aí no bom e velho ChatGPT?

👀 DE OLHO NO TECMUNDO (o grande irmão)

📄COLUNA (por Simone Bervig)

A Inteligência Artificial está transformando o marketing em um motor estratégico, deixando de ser apenas apoio operacional para se tornar um diferencial de competitividade. A maturidade da IA finalmente torna a personalização em massa viável, permitindo que campanhas deixem de ser reativas e se tornem preditivas.

Descubra na coluna de Simone Bervig como essa revolução libera o profissional de marketing para um perfil mais analítico e criativo, otimiza o mix de mídia em tempo real e por que o maior desafio não é tecnológico, mas sim a mudança cultural para alinhar dados, automação e estratégia de negócio.

Simone Bervig
Executiva com experiência global, atuando em mercados na América Latina e Estados Unidos. Com quase 20 anos de experiência em marketing, branding e tecnologia, passagens por multinacionais de tecnologia como SAP, Citrix e SAS, é colunista da MIT Tech Review, membro da Angel Investor Club e mentora na AngelUs Network. Atualmente é Diretora de Marketing na MakeOne. Além disso, disponibiliza diversas aplicações orientadas à experiência do cliente (Customer Experience - CX), como contact center omnichannel, chatbots e big data analytics.

🏃‍♀️ ️ DON'T LEAVE, JUST READ (pra ler rapidinho)

🏷️ Horário nobre da Black Friday

Um estudo da Promobit sobre a Black Friday 2025 revelou que o "horário nobre" das melhores ofertas acontece entre 22h de quinta-feira (véspera do evento) e 1h da madrugada de sexta-feira. A análise de anos anteriores mostrou que esse pico concentra o maior volume e os maiores descontos (em média, 36%), sendo o melhor momento para quem busca preços baixos.

No entanto, as melhores promoções se esgotam rapidamente. Para quem perder a madrugada, a Cyber Monday (segunda-feira seguinte) também costuma trazer bons descontos. Leia mais.

🤖 Meta compra chips do Google

A Meta, dona do Facebook e Instagram, iniciou negociações para comprar chips TPU (Tensor Processing Units) do Google por bilhões de dólares. O objetivo é alimentar a crescente infraestrutura de Inteligência Artificial da Meta com os chips customizados, que devem ser entregues a partir de 2027.

O acordo impactou o mercado, fazendo as ações da Nvidia caírem e sinalizando uma mudança na estratégia da Meta para competir em IA. Leia mais.

💸 Pai do Pix vai para o FMI

O engenheiro Carlos Eduardo Brandt, conhecido como o "Pai do Pix", deixou o Banco Central (BC) após 23 anos para se juntar ao Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, como chefe da área de pagamentos. Ele levará a experiência do Pix para melhorar o sistema financeiro internacional, com o objetivo de criar mecanismos de transferências globais mais eficientes e baratos.

A meta é combater as taxas caras do setor de remessas, que movimenta cerca de 45 mil milhões de dólares anualmente, usando o Pix como referência para desburocratizar as operações entre países. Leia mais.

🤯 CEO da Nvidia manda usar IA

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, está a exigir que os funcionários usem ferramentas de Inteligência Artificial para automatizar todas as tarefas possíveis, considerando "insano" não o fazer. Segundo a Bloomberg, durante uma reunião interna, Huang confrontou a resistência de alguns gestores e reforçou que a IA é a competência essencial para se manter relevante.

Ele assegurou que ninguém perderá o emprego para a IA, mas sim para "alguém que usa IA". A empresa, que não tem parado de contratar, vê a proficiência em IA como base para o futuro do trabalho. Leia mais.

✍️ A REDAÇÃO RECOMENDA

  • Egito Antigo: uma breve introdução, de Sophie Desplancques (livro, 55 páginas, em português)

    Este livro mergulha nos mistérios do Egito Antigo, explicando como caçadores e coletores viraram um dos primeiros Estados do mundo, revelando segredos sobre os faraós, hieróglifos e a política da civilização do Rio Nilo. 👑📜

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  • A Múmia (filme, 120 min, dublado e legendado)

    Neste épico de ação e suspense com Brendan Fraser e Rachel Weisz, um grupo desenterra o mal ao libertar uma múmia no Egito, numa aventura cheia de efeitos especiais que atualiza o clássico de terror! 💥🏜️

  • Os segredos de Tutancâmon (documentário, 3 episódios de 45 minutos, em português)

    Após a descoberta do túmulo de Tutancâmon em 1922, os 5.398 objetos de valor inestimável do faraó foram espalhados, mas agora estão sendo reunidos pela primeira vez no Grande Museu Egípcio! 💎🏛️

  • Vai um cafezinho aí? (25% de desconto em todo o site da Baggio)

    Tudo começou em 1886, quando o italiano Salvatore Baggio plantou café no Brasil, dando origem à Baggio Café, que hoje é pioneira em cafés gourmet e cápsulas. ☕️🏆

A inteligência artificial não é boa nem má. É uma ferramenta. É uma tecnologia que podemos usar.

Oren Etzioni, cientista de computação

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