Aberto é mais gostoso

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  • Tesla processando Musk

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  • Stablecoins do real performando

  • Em busca dos Bitcoins perdidos

  • Petrobrás em ação

  • China fechando a lojinha de minerais

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ABERTO É MAIS GOSTOSO

Por Felipe Vidal

Você sabe bem que a OpenAI se tornou basicamente o sinônimo de inteligência artificial com o seu famoso ChatGPT. Ninguém diz que vai usar uma “IA Generativa”, mas sempre comenta que usa o ChatGPT, mesmo que ele sequer seja o da OpenAI. É o “ChatGPT do Google”, “da Microsoft”, “da Apple”. Parece que tudo é a mesma coisa.

Embora seja realmente gigantesca e disruptiva, a OpenAI sai perdendo em algo importante: código-aberto. Por mais que a gente tenha essa ideia de que o open-source seja inferior, a realidade é que muita coisa boa é aberta: Python, Blender, Audacity, Wordpress… e por aí vai — Linux, eu não estou falando com você!

A questão é que a OpenAI decidiu colocar dois modelos de IA em formato open-source que rodam até mesmo em PCs domésticos. Mesmo que isso pareça algo muito simplório, essa é uma daquelas movimentações estratégicas no tabuleiro de xadrez da indústria que certamente está visando um bom lucro no futuro.

😏 Dar para receber

Ontem, a companhia de Sam Altman anunciou os modelos gpt-oss-120b e gpt-oss-20b. Esses dois carinhas conseguem rodar até 120 e 20 bilhões de parâmetros, respectivamente, e funcionam até mesmo em PCs comuns, como aquele seu notebook gamer superfaturado que eu sei que você usa.

Mas por que é tão importante assim a OpenAI ter revelado modelos de IA open-source? Bem, o motivo é que grandes rivais do segmento já fazem isso e vão lucrar bastante. Os melhores exemplos são a Meta e a chinesa DeepSeek, um dos principais fenômenos recentes do mundo das IAs.

O próprio presidente da OpenAI, Greg Brockman, disse esperar que essa abordagem crie um tipo de “dependência” nos produtos da empresa. Isso é uma clássica jogadinha de mercado. Se eu uso um produto X daquela companhia, ele é open-source e funciona bem, no futuro a tendência que eu compre um produto caro e fechado da mesma empresa é bem alto.

É aquela famosa máxima de dar para receber. A OpenAI vai “dar” o programa em código-aberto, ganha marketing, elogios, feedbacks, mais integrações, e aquela sensação de dependência que Brockman comentou. Tudo isso é uma estratégia para alavancar os lucros e continuar na vanguarda da IA — e convenhamos, a OpenAI faz isso bem.

🕹️ Jogando o jogo

É legal lembrar que esses são os primeiros modelos open-source da OpenAI desde o GPT-2, que existe antes do boom do ChatGPT. Se dois raios caem duas vezes no mesmo lugar, então essa movimentação pode ter um impacto muito positivo para a companhia.

Porém, essa onda open-source também preocupa uma galera. Muitos pesquisadores e especialistas não curtem muito os códigos-abertos porque eles também podem ser usados para fins maliciosos, e por mais que isso seja uma verdade, é uma via de mão dupla no mundo da tecnologia.

Apesar disso, muitas parceiras da OpenAI adoraram essa distribuição. O chefão da Nvidia, Jensen Huang, elogiou muito a empresa e ele certamente amou o anúncio, já que a Nvidia domina o mercado de GPUs para aceleração de inteligências artificiais e está presente em mais de 70% dos computadores usados para games e aplicações complexas.

Como diria meu avô, o jogo é jogado e o lambari é pescado, e a OpenAI moveu mais uma pecinha no seu tabuleiro. Se essa peça vai dar frutos mesmo, teremos que esperar uns meses, mas é improvável que dê errado.

👀 DE OLHO NO TECMUNDO ^{_{(o grande irmão)}}

• Acabou pro Zap – Governo revela detalhes de app de comunicação interna que vai substituir WhatsApp

• Wi-Fi 7 – Como aproveitar a nova tecnologia que te coloca no futuro da comunicação sem fio

• Conhece a Cris? – iFood lança agente de IA para otimizar o crescimento de restaurantes

• Tratamento virtual – Óculos VR alivia alucinações em pacientes com esquizofrenia

• Fofoqueiro – Conversas no ChatGPT não têm sigilo, alerta Sam Altman

• R$ 1,34 bilhão! – Tesla é condenada a pagar indenização por acidente fatal com piloto automático

📄 ️COLUNA ^{_{(por Simone Bervig)}}

A forma como compramos online mudou: a jornada de consumo agora começa em uma conversa de chat, um comentário em rede social ou na sugestão de uma IA. A conveniência se tornou o mínimo e a atenção do consumidor, cada vez mais escassa, é conquistada pela personalização e agilidade.

Entenda na coluna de Simone Bervig como a inteligência artificial está dissolvendo a barreira entre marketing e vendas, e descubra como as marcas podem se adaptar a essa nova lógica de consumo conversacional para se manterem relevantes no mercado.

🏃‍♀️ ️ DON'T LEAVE, JUST READ ^{_{(pra ler rapidinho)}}

👨🏻‍⚖️ Olha o processinho

Um grupo de acionistas da Tesla está processando Elon Musk e a empresa por fraude de valores mobiliários, alegando que eles esconderam riscos significativos em sua tecnologia de condução autônoma.

A ação judicial se baseia em um teste público de Robotaxis, que mostrou os veículos apresentando falhas como alta velocidade, frenagem repentina e direção errática, o que teria inflado o preço das ações.

🫣 Que safadeza!

O chatbot Grok, da x.AI de Elon Musk, agora possui uma nova funcionalidade chamada Imagine, que cria vídeos curtos e imagens a partir de textos ou fotos. A ferramenta gerou polêmica por incluir um modo "picante" que permite a criação de conteúdo com nudez ou teor erótico, levantando preocupações sobre deepfakes e o uso por menores.

Embora a x.AI afirme haver moderação, testes e relatos de usuários confirmaram a produção de conteúdo sexualizado. Além disso, o Grok Imagine tem sido criticado por sua qualidade inferior em realismo e mecanismos de proteção em comparação com concorrentes como Sora e Veo.

🪙 Criptorreal

As stablecoins atreladas ao real, no ano de 2024, movimentaram R$ 5,06 bilhões no Brasil. Segundo uma pesquisa da Iporanga Ventures, as vantagens desses ativos incluem pagamentos mais rápidos e de menor custo, especialmente devido à infraestrutura do nosso querido Pix.

No entanto, o setor tem algumas encrencas para enfrentar, como a fragmentação em diferentes blockchains, baixa liquidez e a falta de regulamentação oficial por parte do Banco Central.

💸 PERDEU TUDO (morando de aluguel)

James Howells, um engenheiro britânico, descartou acidentalmente um disco rígido com 8.000 bitcoins em 2013, que hoje valem centenas de milhões de dólares. Após mais de uma década de busca, ele tentou obter permissão para escavar um aterro sanitário em Newport, no País de Gales, mas o conselho local negou o pedido citando riscos ambientais.

Embora ele tenha perdido um processo judicial contra o conselho, ele não desistiu, e planeja tokenizar a propriedade legal das moedas para financiar uma nova estratégia.

🛢️ Petrobrás em ação!

A Petrobras voltou a ser a ação mais recomendada para agosto, com 13 indicações de 18 analistas. Em segundo lugar, ficaram empatados o Itaú Unibanco e a Vale, ambos com 12 recomendações. A análise destaca que a Petrobras é vista como uma forte geradora de fluxo de caixa e uma empresa que paga bons dividendos.

O levantamento também aponta que tarifas americanas sobre as exportações brasileiras em julho foram um fator considerado pelos analistas.

😤 Quer? Não vendo!

A China está restringindo o fornecimento de minerais essenciais para a indústria de defesa ocidental, o que tem causado atrasos na produção e aumento de preços. As restrições a minerais, como terras raras e germânio, afetam a fabricação de mísseis, drones e jatos, evidenciando a dependência do setor de defesa dos EUA da cadeia de suprimentos chinesa.

O Pentágono está tentando dar uma aliviada na situação ao incentivar a produção interna e de países aliados.

✍️ A REDAÇÃO RECOMENDA

• História da sua vida e outros contos (livro, 384 páginas, em português)

  Uma obra-prima da ficção científica, que tem o conto que inspirou o filme A Chegada, leitura imperdível!

• O Homem do Norte (filme, 137 min, legendado)

  Aparentemente um filme sobre cultura Viking, mas que na realidade tem a mesma inspiração que o clássico “Hamlet”, de Shakespeare.

• Fallout (série, 1 temporada, 10 episódios)

  Baseada no videogame de mesmo nome, Fallout nos leva para conhecer um mundo pós-apocalíptico destruído por bombas atômicas durante a Guerra Fria.