Alibaba sem tempo pra Nvidia?

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A NUVEM QUE CAIU E PAROU A INTERNET

Se sua segunda-feira (20) foi meio travada na internet 🐌, a culpa é da nuvem! O motor da web, a Amazon Web Services (AWS), deu um "apagão" global. Uma falha nos servidores nos EUA (região US-EAST-1) causou instabilidade em mais de 500 serviços, de empresas brasileiras a gigantes mundiais como Snapchat, Reddit e Cloudflare. 🌍

O "efeito dominó" foi geral. Mercado Livre e PicPay sentiram o baque; games (como Fortnite) e companhias aéreas ✈️ pararam. A AWS confirmou uma falha "gravíssima" no subsistema de monitoramento. O dia foi de não conseguir fazer quase nada online, mostrando a vulnerabilidade da interconexão. 🤯

Esse susto, que superou o incidente da CrowdStrike no ano passado, é o alerta máximo. Nossa vida depende demais da AWS, que carrega um terço do mercado de nuvem. O risco é real: uma única falha sistêmica se propaga em cascata para milhares de empresas. 📉

A operação voltou ao normal aos poucos, mas o recado ficou. Para Lucas Montarroios, CTO da HostDime Brasil, resiliência exige arquiteturas Multi-Cloud ou Multi-Região ativa-ativa. Depender de um único ponto de recuperação é um risco que nenhuma operação moderna deve assumir. 💡

📌 Quer entender como grandes empresas estão estruturando ambientes mais estáveis, com menor latência e infraestrutura local de alta disponibilidade?

⚡ O QUE VOCÊ VAI VER?

• Alibaba sem tempo pra Nvidia? - matéria principal do dia

• De olho no TecMundo - matérias direto do nosso grande irmão

• Don’t leave, just read - notícias importantes pra ler rapidinho

  • O Pix deu pane!

  • Altman cortou o hype!

  • Índia e Brasil de mãos dadas

  • Ação vale a pena?

• A redação recomenda - dicas de conteúdos diferentões para consumir

• Frase do dia - para refletir, concordar, discordar e compartilhar

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ALIBABA SEM TEMPO PRA NVIDIA?

Por Felipe Vidal

Antes a Nvidia era uma super parceira das empresas chinesas, afinal de contas conseguia vender livremente suas GPUs e aceleradores de IA. Porém, a era Biden trouxe aquele velho acordo de difusão de IA, veio a administração Trump com rixas do passado, e a China já resolveu dar um basta nisso, incluindo o Alibaba.

O gigantesco conglomerado chinês perdeu a passada nos últimos anos, mas quer retornar com força sob um pacotão de novidades. Uma dessas grandes surpresas está no Aegaeon, um sistema de pooling capaz de reduzir o número de GPUs Nvidia necessárias para inferência de inteligência artificial em 82%.

Sem mais nem menos, o Alibaba voltou com tudo e os dois pés na porta. Não somente ao anunciar um possível super sistema em nuvem, como também mostrar publicamente que não precisa de tanto poderio de hardware da Nvidia assim para fazer seu império funcionar — e mandando um recado para o mundo.

🏃🏻‍♂️‍➡️ Menos Nvidia, mais desempenho

É quase isso que o Alibaba quis dizer quando anunciou o Aegaeon em um artigo já revisado por pares. Essa brincadeira foi revelada no ACM Symposium on Operating Systems (SOSP) em Seul, indicando que essa tecnologia extrai muito mais capacidade de inferência em chips já existentes.

O objetivo desse Aegaeon, e não estamos falando daquele personagem de Game of Thrones, é maximizar a utilização de GPUs em modelos de linguagem imprevisíveis. Aplicações normais direcionam um acelerador para cada modelo, mas esse recurso faz uma virtualização da GPU.

Dá para entender essa ferramenta como um facilitador, que divide o acesso à GPU em várias partes menores. Essa divisão aumentou em até nove vezes a produção efetiva comparada com sistemas antigos, mas o artigo disponibilizado não cita quais modelos de linguagem contribuíram mais para esse processo.

Agora, o que mais surpreende nisso tudo é o tamanho do impacto em hardware. Os testes foram realizados com modelos de até 72 bilhões de parâmetros, e antes era necessário usar 1.192 GPUs, enquanto depois da aplicação do Aegaeon esse número caiu para apenas 213 GPUs necessárias. Bizarro, não?

🍴 China tem a faca e o garfo na mão

Primeiro, essa é uma excelente notícia para o Alibaba, afinal de contas eles podem usar menos GPUs e ainda assim conseguir ótimos resultados com IA. Isso gera menos gastos na compra e manutenção de equipamentos, uso de computadores, espaço físico necessário e a energia consumida.

Para a China, como um todo, esse é um recado bem claro para a Nvidia. Os amigos asiáticos já não são dependentes das tecnologias da empresa de Jensen Huang, que viu sua participação de mercado na China cair de 95% para 0% nos últimos anos.

Os EUA continuam com sua mão de ferro para impedir que a Nvidia exporte seus chips topo de linha ao país. Já a China revelou que não aceita os restinhos do churrasco, e quer conteúdo de qualidade. Toda essa guerra de vizinhos só ajudou a China a se desenvolver mais, e a Nvidia perdeu uma bolada.

Seria esse um indício de que a dominância da Nvidia está indo pelo ralo? Ou a gigante verde ainda tem muita lenha para queimar como pioneira de aceleradores de IA?

👀 DE OLHO NO TECMUNDO ^{_{(o grande irmão)}}

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🏃‍♀️ ️ DON'T LEAVE, JUST READ ^{_{(pra ler rapidinho)}}

⛈️ O Pix deu pane!

O Pix registrou uma instabilidade generalizada nesta segunda-feira (20), impedindo muitos usuários de realizar transferências. O problema foi causado por uma queda massiva na AWS (Amazon Web Services), o serviço de nuvem da Amazon, que tirou do ar vários aplicativos e sites populares em todo o mundo e na América Latina.

A falha afetou serviços bancários e grandes plataformas como Mercado Livre e Mercado Pago, mostrando a dependência da internet mundial em relação à infraestrutura da Amazon.

📢 Altman cortou o hype!

A OpenAI desmentiu o rumor de que o GPT-6 seria lançado ainda em 2025. Um pesquisador da empresa negou a informação, que havia sido divulgada por um analista do mercado e gerado hype. O GPT-5, a versão mais recente, só chegou em agosto e foi alvo de críticas por ser "frio".

Mesmo assim, o CEO Sam Altman prometeu um modelo "significativamente melhor" para o próximo lançamento, que terá como foco aprimorar a "memória" e permitir que os usuários personalizem a personalidade do robô.

🤝 Índia e Brasil de mãos dadas

O Brasil fechou uma série de acordos de cooperação com a Índia, liderados pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, com foco em áreas que vão de vacinas a aeronaves. As parcerias incluem uma aliança entre Fiocruz e Biological E, a expansão da Embraer no país asiático e um contrato da Petrobras para exportação de petróleo.

A iniciativa tem como meta elevar o comércio bilateral para US$ 20 bilhões até 2026, com o objetivo de ter "complementaridade econômica".

🍿 Ação vale a pena?

Os investidores estão de olhos arregalados para os próximos resultados da Netflix, já que as ações caíram 8% por causa da preocupação com a avaliação de mercado. Analistas dizem que o crescimento do novo plano com anúncios é a "carta na manga" da empresa.

A grande aposta é que o crescimento da publicidade se torne a alavanca para justificar a alta valuation da gigante de streaming, que tenta se manter no topo do mercado.

✍️ A REDAÇÃO RECOMENDA

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  O astronauta Roy McBride (Brad Pitt) viaja para o limite do sistema solar atrás de seu pai e acaba descobrindo um mistério que pode acabar com a humanidade.

• Tip of the Iceberg: Understanding the Full Depth of Big Tech’s Contribution to US Innovation and Competitiveness (artigo, 10 minutos, em inglês)

  Gigantes da tecnologia não só faturam — elas investem pesado em “moonshots”, criando a base da inovação que ninguém vê.