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22 de julho, Segunda
Hoje é o Dia Mundial do Cérebro! Considerando que ele caiu logo numa segunda-feira, talvez fosse necessário criar um feriado.
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Imagem: Giphy
Joga fora no lixo!
Você, usuário de Android, já precisou de um aplicativo e só encontrou porcaria na loja do Google? Pois a empresa resolveu finalmente abrir a temporada de caça aos apps ruins da Play Store.
A partir de 31 de agosto, uma série de jogos e programas podem estar a um passo do cemitério digital. Segundo a Google, apps devem garantir "uma experiência estável, responsiva e engajante ao usuário" — um padrão que deixa claro que não tem espaço para os aplicativos que travam mais que internet discada ou que são tão úteis quanto um guarda-chuva furado.
Todo ano o Google já faz uma faxina, removendo clones e malwares disfarçados. Em 2023, foram 2,28 milhões de apps impedidos de entrar na Play Store. Este ano, o foco é nos apps com notas baixas e muitas reclamações.
A culpada tem nome
A manhã da última sexta-feira foi um caos nos aeroportos, bancos e redações que cobrem Tecnologia no mundo inteiro. O “apagão cibernético” prometido para a virada dos anos 2000 chegou mais tarde e via uma atualização problemática no sistema de segurança Azure da Microsoft, implementada pela CrowdStrike.
Já ouviu falar nesse nome antes? Sim, é a mesma CrowdStrike que já salvou a pele da Sony Pictures em 2014 e do Partido Democrata dos EUA em 2015-2016. Fundada em 2011 por George Kurtz, Dmitri Alperovitch e Gregg Marston, a empresa com sede em Austin, Texas, é um dos grandes nomes da cibersegurança mundial, famosa por seu sistema Falcon que protege dispositivos de ameaças digitais.
Infelizmente, a atualização do Falcon decidiu dar uma de vilão e causou travamentos em massa, deixando computadores com Windows 10 exibindo a infame tela azul da morte (BSOD). Felizmente, a CrowdStrike agiu rápido, isolando o problema e lançando uma correção de emergência, devolvendo a sanidade ao mundo digital a tempo de curtirmos o fim de semana.
Mãos ao alto
Que atire o primeiro cabo USB-C o brasileiro que nunca recorreu ao famoso “celular do ladrão”. De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), quase dois celulares são roubados ou furtados por minuto no Brasil.
E parece que os criminosos têm um gosto refinado, preferindo os aparelhos da Samsung e Apple, que lideram a lista de dispositivos mais visados.
Com 937.294 ocorrências registradas em 2023, houve uma queda de 4,7% em relação a 2022. Pela primeira vez, o número de furtos (494.295) superou o de roubos (442.999). Manaus, Teresina e São Paulo são as capitais onde você deve segurar seu celular com mais força.
O horário nobre do crime? Entre 5h e 7h e 18h e 22h, de segunda a sexta. Já nos fins de semana, os larápios preferem agir entre 10h e 11h e 15h e 20h.
Falando em roubo…
O Procon-SP está na cola da Netshoes, depois de um vazamento de dados pessoais de 38 milhões de usuários. O cibercriminoso "CaptainJack" alegou, em um fórum criminoso, ter informações como CPF, número de telefone, endereço, detalhes de pedidos entre 2015 e 2024, e até dados de fornecedores terceirizados.
Basicamente, se você comprou um par de tênis, CaptainJack sabe.
O Procon quer saber se a Netshoes vacilou na proteção de dados, violando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A ideia é esclarecer se houve problemas com o armazenamento e proteção dessas informações. Em um comunicado aos nossos bróders do TecMundo, a Netshoes admitiu o vazamento.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
💧 E falando em vazamento: dados do Pinterest, principalmente de usuários dos EUA e da França, expôs 6 milhões de registros com endereços de e-mail e IPs, embora a empresa negue qualquer violação do sistema.
🥽 Apesar das recentes demissões na divisão Reality Labs, a Meta está avançando com planos para o Quest 4 em 2026 e um headset de alta qualidade em 2027.
🚓 Uma blitz de trânsito em Pee Dee, Carolina do Sul, resultou na apreensão de cerca de USD 30 mil em itens falsificados da Apple (calcule se fosse nos centros de algumas cidades brasileiras…).
🔐 O Google lançou a Coalizão para IA Segura (CoSAI) para enfrentar os riscos do desenvolvimento desenfreado da IA, com membros fundadores como Amazon, Microsoft e NVIDIA.
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