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19 de maio, segunda-feira
Em 1945 nascia Pete Townshend, músico inglês, cofundador e guitarrista do The Who, uma das bandas de rock mais influentes das décadas de 1960 e 1970. Deixamos essa clássica para vocês começarem bem a segundona.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
COACH GRATUITO

Imagem: Giphy
Por Igor Almenara
Você será a voz principal de uma reunião importante em breve, mas não está tão confiante em conduzir a pauta. Quem pode te salvar? Sim, ela mesma: a inteligência artificial. Cresce o número de soluções baseadas em modelos generativos com o objetivo de treinar, auxiliar e responder dúvidas do dia a dia — principalmente quando o assunto são as tão valorizadas soft skills.
Coachello, AIMY e Nadia são alguns dos coaches virtuais que prometem desenvolver a autonomia de cada funcionário, preparar gestores para cargos de liderança e ainda oferecer insights certeiros para melhorar o fluxo de trabalho em equipe. São praticamente assistentes pessoais, sempre disponíveis — 24 horas por dia, sete dias por semana, sem reclamar nem pedir aumento.
Uma solução barata, escalável e que resolve um problema complexo. Parece bom demais pra ser verdade, né? Pois é. Talvez seja mesmo.
Não é verdade, Emilio
Por mais que as empresas responsáveis garantam que suas IAs foram cuidadosamente ajustadas para refletir a cultura da organização, com discursos motivacionais sob medida e uma lupa afiada sobre o desempenho dos colaboradores, todas elas compartilham um segredinho incômodo: nenhuma inteligência artificial é 100% confiável. Por mais bem treinada e elegante que pareça.
É a velha história da sua essência probabilística: IA não pensa — só calcula qual é a resposta mais provável de fazer sentido e entrega.
Olha só o que o próprio ChatGPT diz quando questionamos sobre seu “pensamento”:
Sistemas de IA generativa como o ChatGPT, Gemini e Copilot: eles não têm consciência, intenção ou compreensão real do que estão dizendo.
O que eles fazem, de fato, é:
- Analisar contextos a partir de trilhões de dados já vistos (textos, códigos, imagens, comandos);
- Estimar a próxima palavra (ou pixel, som etc.) com base em probabilidades estatísticas;
- Produzir uma resposta que parece fazer sentido, mas que é uma construção de padrões — não de raciocínio.
Isso tem implicações profundas, especialmente quando aplicamos IA a tarefas sensíveis como:
- Coaching de carreira ou terapia digital: Ela pode soar empática, mas não entende sofrimento ou ambição.
- Tomada de decisão estratégica: Ela aponta caminhos com base em dados históricos — mas sem compreender riscos futuros.
- Produção de conteúdo, códigos ou diagnósticos: Pode gerar respostas confiantes... e completamente erradas.
Ou seja: IA pode parecer brilhante — até que precise ser responsável.
No fim das contas, o assistente virtual é uma máquina alimentada por uma base de dados gigante. A IA mimetiza muito bem o humano, mas é incapaz de compreender a complexidade humana.
🫡Teams sem team
A Microsoft está suando para evitar uma multa bilionária proveniente de uma investigação antitruste de julho de 2023 movida pela Comissão Europeia. A Salesforce, dona do Slack, apresentou uma queixa formal em 2020 acusando a Microsoft de prática anticompetitiva por incluir automaticamente o Teams no pacote Office 365 — o que, segundo a empresa, dificulta a concorrência leal no mercado de ferramentas de colaboração. Em outubro de 2023, a dona do Windows iniciou a separação dos softwares em 27 países da União Europeia e a proposta agora é estender para todos os países da região. A decisão ainda depende da aprovação da Comissão Europeia.
🏹 Meta dobrada
A Meta vem apanhando de muitos lados. No lado da inovação, a empresa admitiu atrasos na entrega de sua superinfraestrutura de IA, o “megacomputador” que deveria turbinar os modelos LLaMA e reduzir a dependência da Microsoft e AWS. A promessa de 2024 virou um “estamos avançando bem, mas ainda não está pronto”, segundo a CFO Susan Li. No lado da regulação, tio Mark tenta escapar de um processo antitruste pesado nos EUA. A Meta pediu ao juiz federal que arquive a ação da FTC, que a acusa de monopolizar o mercado de redes sociais ao comprar Instagram e WhatsApp. A justificativa seria que o TikTok, YouTube, X e afins já nem se importam mais com a acusação. Será mesmo?
🤑Wanna be China
Justo quando a Índia estava começando a atrair olhares de grandes fabricantes como substituta da China, um reset comercial entre Washington e Pequim ameaçou o país. Os EUA derrubaram as tarifas sobre produtos chineses de 145% pra 30% e tudo o que estava previsto para migrar para os indianos pode pausar ou acabar. Em abril a Apple disse que migraria parte da produção dos iPhones para lá, mas Tim Cook tomou bronca de Trump e aconselhou o CEO a não produzir nada em “um dos países com tarifas mais altas do mundo”. Segundo especialistas, para a Índia capitalizar essa oportunidade, precisa complementar qualquer vantagem tarifária com reformas sérias de ambiente de negócios, pois a manufatura representa apenas 15% do PIB indiano há duas décadas, mostrando um travamento histórico no crescimento industrial.
📱 Anos depois…
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deu uma vitória importante à Gradiente na batalha da empresa brasuca contra a Apple pelo uso da marca “iPhone” no Brasil. Por cinco votos a três, os magistrados do STJ mantiveram a anulação de uma sentença do Tribunal Regional Federal da 2ª Região que determinava a caducidade (extinção pela falta do uso) da marca “G Gradiente Iphone”. Vale lembrar que esta é na última instância da justiça brasileira que a disputa entre as duas marcas deve ser resolvida.
Qual é a treta entre Gradiente e Apple?
A disputa entre Gradiente e Apple começou em 2012, quando a companhia brasileira lançou o Gradiente Iphone;
Depois disso, como a Apple já estava lançando produtos por aqui, a Maçã entrou com um processo contra a brasileira pedindo exclusividade do uso do termo “iPhone”;
Contudo, a Gradiente havia pedido em 2000, no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), o registro do uso da marca “Gradiente Iphone”;
Em 2008, a Gradiente recebeu a autorização do registro da marca “Gradiente Iphone”;
A Apple lançou em 2007 o primeiro iPhone no Brasil, ou seja, antes da chancela oficial da Gradiente;
A batalha judicial segue e a agora o STF terá o último capítulo, sendo que se a Gradiente for declarada vencedora, em um caso mais extremo a Apple pode ter que mudar o nome do iPhone no Brasil;
Se a Apple for a vencedora, a Gradiente poderá perder o registro do termo “iPhone” feito em 2008.
THE BRIEFCAST
A GEN Z É MIMIMI?

Levamos esse papo pra 3ª temporada do The BRIEFcast.
Episódio da Geração Z sai hoje às 19h.

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🦜 Frase do dia
“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.”
Freud
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