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🧚♀️Hey! Listen!
É perigoso ir sozinho! Pegue isto
21 de fevereiro, sexta-feira
Há 39 anos (ano que vem vira quarentinha!) a Nintendo lançava, no Japão, o primeiro jogo da franquia The Legend of Zelda para o Famicom. Criado pelos lendários Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka, o título revolucionou o gênero de ação e aventura, influenciando gerações de jogadores e desenvolvedores de games.
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Imagem: Giphy
Attenzione, startups!
Se você está vivo provavelmente tem usado IA generativa no seu trabalho. Nos últimos meses, rolou um mega ‘boom’ da tecnologia e as startups, que sempre estiveram à frente do seu tempo, foram as que mais se beneficiaram da inovação para aumentar a escalabilidade dos negócios.
Mas, é inegável que, apesar de usarem bem as novas tecnologias, as startups ainda enfrentam muitos perrengues no Brasil, como a falta de investimentos e a escassez de profissionais qualificados. Pensando nisso, o Google Cloud desenvolveu um relatório cheio de insights sobre como as empresas iniciantes podem usar a IA generativa para destravar todo o seu potencial.
O report traz o cenário atual da IA generativa, embasado em números, as principais dores e desafios da aplicação e do desenvolvimento, além de indicações de especialistas sobre estratégias para dar uma guinada por meio da tecnologia. Curtiu a dica? Então, clica.
Propaganda no trânsito?
Se você achava que instalar um adblock no navegador era suficiente, talvez precise de um para o painel do seu carro. Motoristas de Jeep estão relatando que anúncios de garantia estendida estão aparecendo diretamente na tela do veículo toda vez que ele para, cobrindo todas as funções do sistema. Pior: não há um jeito simples de desativá-los.
A Stellantis, dona da Jeep, afirmou que a exibição de anúncios faz parte do contrato com a SiriusXM e que um “erro temporário” impediu a opção de saída em alguns casos. Mas essa prática está longe de ser um bug isolado. Montadoras estão cada vez mais tentando monetizar seus carros como plataformas de software, cobrando por assinaturas e até mesmo por recursos já instalados, como aquecimento de bancos — um experimento da BMW que obviamente fracassou após revolta dos clientes.
O objetivo? Transformar cada veículo em uma máquina de receita recorrente. Com carros cada vez mais conectados e coletando dados dos motoristas, as montadoras seguem explorando novas formas de vender serviços (ou vender você para anunciantes). Se essa moda pega, logo estaremos pagando para pular anúncios entre uma troca de marcha e outra.
Publi nos comentários
Falando em comercial, o Instagram está transformando os comentários em espaço publicitário oficial. A Meta anunciou um novo formato de Partnership Ads chamado Testimonials, permitindo que influenciadores sejam pagos para deixar recomendações escritas nos anúncios e postagens de marcas. Na prática, é uma forma de monetizar algo que já acontece há tempos: avaliações positivas incentivadas, que muitas vezes deixam consumidores sem saber o que é opinião sincera e o que é publicidade disfarçada.
A ideia é dar mais transparência ao processo, permitindo que criadores assumam publicamente seus publis—com o risco de perderem credibilidade caso recomendem produtos ruins. Segundo a Meta, 40% das compras no Instagram já são influenciadas por indicações de criadores, o que torna os Testimonials uma forma de turbinar essa relação. As mensagens, limitadas a 125 caracteres, ficam fixadas no topo da seção de comentários, garantindo visibilidade extra para a marca e para o influenciador.
Além de aumentar o engajamento, o novo formato dá mais controle aos criadores, que poderão acompanhar o desempenho de seus comentários e até removê-los se necessário. A pergunta que fica é: com as marcas pagando por elogios fixados no topo, os comentários realmente espontâneos vão desaparecer do feed?
Apagão jurídico
A União Europeia criou uma lei para regular a inteligência artificial, mas esqueceu de proteger escritores, músicos e artistas. Segundo Axel Voss, um dos arquitetos da legislação de copyright da UE, a AI Act deixou uma brecha “irresponsável” que permite que big techs treinem IAs generativas com conteúdos protegidos sem compensação aos criadores.
O problema? A lei exige que as empresas respeitem a regulamentação de 2019, mas isenta o chamado text and data mining, uma exceção originalmente pensada para pesquisa acadêmica. Para os afetados, o impacto é “devastador”. A escritora Nina George destaca que não há ferramentas para saber se seus livros foram usados para treinar modelos de IA.
Aafke Romeijn, da Aliança Europeia de Compositores e Letristas, ironiza a sugestão de processar gigantes da tecnologia: “Quem tem dinheiro e tempo para isso?”. Enquanto criadores cobram transparência e remuneração justa, a Comissão Europeia diz que está “avaliando medidas adicionais”, mas sem prometer uma solução concreta.
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TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
🕴 Bond, Bezos Bond – Depois de anos de resistência, Barbara Broccoli entregou o futuro de 007 à Amazon MGM, que agora tem controle criativo total sobre a franquia.
👩🚀 NASA ganha fôlego (por enquanto) – A agência espacial escapou (por ora) dos cortes em massa da administração Trump, mas planos de demissões ainda estão sobre a mesa.
📵 O retorno dos dumbphones (e da Europa no jogo) – Celulares básicos como o Nokia 3310 voltaram com força, trazendo nostalgia, detox digital e até uma versão Barbie.
💙 Bora falar de coisa boa? – A startup Lelapa AI cria modelos de IA focados em idiomas africanos, ampliando o acesso digital para milhões de falantes esquecidos pelas big techs.
📰 IA liberada (mas com limites) para escrever notícias – O New York Times aprovou o uso de IA para resumos e otimização, mas promete manter o jornalismo humano no comando.
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A coragem não precisa ser lembrada,
pois nunca é esquecida
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