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📰 A Metamorfose (na telinha)

Maps, novo streaming e vida loka

8 de fevereiro, Quinta 

Viramos uma esquina e o Google Maps completou hoje 19 anos de vida. Sempre ajudando a nação desorientada a não se perder na próxima rua. Vlws, Maps! 

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Imagem: Giphy

House of Debts 

Ano passado foi uma montanha-russa de emoções para o mercado de audiovisual como um todo e para o streaming, em particular. Um dos motivos é a greve dos atores e roteiristas, que reduziu lançamentos nas plataformas e atrasou a chegada de novas temporadas das suas séries favoritas.  

🎥📺Esses e outros desafios devem levar o ramo de streaming, nos próximos meses, a realizar mudanças tanto em seu modelo de negócios quanto nas estratégias de atração de clientes. 

E quais seriam elas? Desde as mais prováveis, como firmar parcerias com rivais, até explorar formatos de conteúdo que, até então, eram 100% a cara do mundo televisivo. A gente inclusive pincelou esse tema ontem, com a nota sobre a união da ESPN, Fox e Warner Bros. Discovery para um app de transmissões esportivas. 

The Bear (of costs) 

Foi bom enquanto durou, mas os planos de streaming com anúncio chegaram para ficar. Além da Netflix, a HBO (agora Max) já anunciou a entrada de propaganda em seu plano básico. Lá nos EUA, a Amazon também colocará comerciais no Prime Vídeo para levantar dinheiros. 

Que vença o melhor: o foco das plataformas estará nos anunciantes e como criar pacotes de ads que sejam atraentes para empresas. Aliás, a concorrência estará vendendo a mesmíssima coisa, então oferecer a melhor alternativa será um baita desafio. 

Já que uma coisa puxa a outra, uma das prioridades da área é a melhora de mensuração de dados a serem entregues aos patrocinadores. Saber em quais regiões os anúncios são vistos e o perfil demográfico de quem os assiste, por exemplo, ajudam (e muito) na estratégia de vendas. 

Modern Strategies 

Como falamos lá em cima, firmas da cena streamer ainda deverão fazer algo até então inédito no mercado: mais parcerias com rivais do streaming (um termo conhecido como “bundling”, no idioma de Emma Stone). 

Essa tática não é muito bem-vinda pelas marcas por motivos de: diminuir o lucro de assinatura. Mas a aposta é que, com um catálogo maior, o número de novos assinantes cresça de forma significativa e compense o “preju” inicial.

👀 Há, por exemplo, boatos de que a Apple e a Paramount estariam negociando agrupar seus conteúdos. A Amazon também tem servido como um integrador do catálogo de outras plataformas, como HBO, Mubi, Telecine etc. 

Netflix e Amazon Prime Video são líderes mundiais em inscritos no mundo. Fonte: Statista/Reprodução

Além de parcerias diretas, outra ação que deve ser discutida é o fornecimento de descontos nas assinaturas de streamings, quando concentradas em uma única plataforma. Algo parecido com o que o Mercado Livre faz no Brasil, oferecendo descontos nas assinaturas de Paramount e da até então HBO Max. 

Outro movimento que está chegando para ficar é a diversificação dos conteúdos publicados nesses apps.  

Devemos ver cada vez mais conteúdos como partidas esportivas, licenciamento de séries antigas (visando ganhar uma audiência que não assistiu na primeira versão) e até mesmo a produção de novelas originais, como a Dona Beja, da HBO Brasil.

Explorar outros canais para ganhar audiência – como postar capítulos de séries e filmes no TikTok – também é uma aposta dos serviços. 

Ruptura e renovação 

O mercado de streaming já passou pelo momento do deslumbre e agora os principais players estão em busca de um modelo de negócio que traga lucros e que seja capaz de diferenciar sua marca da concorrência. 

🍿Para buscar esse equilíbrio, as empresas devem aproveitar o ano de 2024 – que deve ter um boom de produções que serão divulgadas só no próximo ano – para reforçar o lado dos negócios. 

E do nosso lado, enquanto assinante? Podemos esperar ainda mais transformações. Se serão boas ou ruins, saberemos em breve. Enquanto isso, bora pegar a pipoca e ser feliz. 

IA

Oi, migue 🍏🖐️

A Apple lançou um novo modelo de IA de código aberto, o “MGIE” (MLLM-Guided Image Editing), que edita imagens com base em instruções em linguagem natural. Desenvolvido em colaboração com pesquisadores da Universidade da Califórnia, o sistema utiliza modelos de linguagem para interpretar comandos do usuário e realizar manipulações em nível de pixel (!). 

O que há de diferente? O MGIE pode realizar várias edições, como modificações ao estilo Photoshop, otimização global de fotos e edição local. Também é capaz de realizar desde ajustes simples de cor até manipulações complexas de objetos (abre o olho, Adobe!).

A tech está disponível como um projeto de código aberto no GitHub, com demo on-line hospedado na Hugging Face Spaces. 

O MGIE representa um avanço significativo na edição de imagens baseada em instruções. O motivo? O potencial dos MLLMs para melhorar essa tarefa e oferecer novas possibilidades para interações e comunicações multimodais.

IA 2

Simbiose IA

A Nvidia e a Cisco Systems anunciaram uma parceria para facilitar a construção de infraestruturas de computação de inteligência artificial. A segunda integrará a tecnologia da primeira em seus equipamentos, combinando-a com sua engenharia de rede.

A Cisco também oferecerá servidores com processadores da Nvidia e ferramentas de desenvolvimento, além de seus próprios softwares e serviços baseados em nuvem.

E por que parece um bom negócio? O acordo visa expandir o uso de hardware de IA para além dos grandes data centers de empresas como Microsoft, Amazon, Google e Meta.

Mercado

Agora, vai! 🚗💨

Veio aí uma coisa inédita: a Uber deu lucro pela primeira vez (!). A empresa de transportes por aplicativo surpreendeu o mercado com seus resultados trimestrais, registrando o lucro líquido de USD 1,4 bilhão no último trimestre do ano passado. Lembrando que a empresa fechou 2022 no preju.

De onde vem o dinheirão? De ganhos não realizados em investimentos de capital. A Uber encerrou o ano com receita total de USD 37,28 bilhões, impulsionada principalmente pelo setor de mobilidade.

As ações da empresa, apesar de uma leve queda no pré-mercado, duplicaram de valor em 12 meses, refletindo o valor de mercado de USD 145 bilhões.

Negócios

Zuck v1d4 l0k4 🪂

Já dizia a máxima: “para morrer, basta estar vivo”. Mas o menino Mark Zuckerberg encarnou o Tom Cruise em Missão Impossível e está preocupando os acionistas da Meta.

Segundo o relatório anual da empresa, o CEO leva um “estilo de vida perigoso”, incluindo esportes de combate e radicais, além de aviação recreativa. Na visão deles, isso poderia afetar negativamente as operações da empresa.

Zuckerberg, conhecido por sua paixão pelo jiu-jitsu brasileiro, treina com o campeão do UFC Israel Adesanya e com o apresentador Lex Fridman. Será que ele vai ter que contratar um cara especializado em seguros, como o Reuben Feffer (Ben Stiller) em Quero ficar com Polly?

TL;DR

Ainda mais little e mais BRIEF

🚫Seguindo a tendência iniciada pela Netflix, a Disney+ ampliará a proibição do compartilhamento de senha com pessoas fora da residência do titular da conta nos EUA  antes a regra valia só no Canadá. 

💸Doeu no bolso: em janeiro, os aluguéis residenciais no Brasil tiveram aumento de 4,34%, com um acumulado de 7,60% nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais da FGV.

💰Só está conseguindo pagar o aluguel quem investiu: o volume de investimento brasileiro atingiu R$ 5,7 trilhões em 2023. O crescimento foi de 14% em relação ao ano anterior.

🤝Junto e misturado: o WhatsApp vai fazer conexão com o Telegram, Messenger e outros apps de mensagens.

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