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📰 Metade da fase
CD, web 2.5 e treta
9 de abril, Terça
Reza a lenda que foi nesta data, mas em 1986, que foi lançado o primeiro CD no Brasil. No caso, o álbum Garota de Ipanema da Nara Leão.
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Imagem: Giphy
Fase 2 e meio
Assim como tudo na vida, a internet também está em evolução. A Web 1.0 durou até o começo dos anos 2000, quando passamos horas lendo textos em blogs e sites com qualidade estética duvidosíssima — e sim, isso inclui o GIF que usamos ali em cima.
🖱️Já a Web 2.0 ficou conhecida pelas páginas dinâmicas, surgimento de comunidades, desenvolvimento de aplicativos, redes sociais e o princípio da era creator, com a produção independente de conteúdo se tornando menos complicada.
A fase 3.0 do padrão de conexão tende a ser descentralizada e marcada pelo uso intenso de tecnologias, como blockchain. Daí vem a pergunta: então em qual era estamos? Ainda não chegamos à terceira fase, contudo, estaríamos em um momento de transição, apelidado de Web 2.5.
Um clique na modernidade, outro no vintage
Como já comentamos por aqui, a Web 3.0 tende a ser ainda mais imersiva do que o ecossistema atual. A promessa é de que tenhamos mais liberdade e controle sobre os nossos dados em redes descentralizadas. Transações também poderão ser realizadas com outras pessoas, ao invés de serem intermediadas por empresas
Mas, como não dá para chegar do ponto A ou ponto B sem alguma adaptação, temos aí a Web 2.5. Esse formato atua como uma ponte para a integração das tecnologias que serão usadas no futuro e nos adaptar a esses novos sistemas.
Afinal de contas, a maioria de nós ainda não usa uma rede blockchain ou compra tokens não-fungíveis (NFTs) de maneira rotineira.
Entendendo o momento
E o que caracteriza a Web 2.5? Aqui estão alguns exemplos:
Acessibilidade: criação de softwares que facilitem o acesso ao uso de redes blockchain para o público geral;
Tokenização: introduzem o conceito de tokenização de serviços digitais, especialmente operações como compra e investimento de tokens;
Interoperabilidade: criação de sistemas que integrem as redes blockchain às plataformas usadas atualmente;
Serviços descentralizados: soluções financeiras, computação em nuvem e plataformas de jogos estão entre as áreas que mais recebem essa inovação. Elas exploram o potencial de comunidade da Web 3.0 para garantir mais segurança nos processos.
Tudo muito lindo, muito show. Mas todo esse processo só vai acontecer de verdade se houver um movimento muito forte na adoção de tecnologias como blockchain e tokenização.
Market share da tecnologia blockchain globalmente entre 2022 e 2032. Fonte: Precedence Statistics.
Já existem cases de sua adoção nas indústrias da música, moda, games e varejo. Aliás, várias dessas iniciativas vieram na esteira do hype de 2021-2022, porém, depois rolou o inverno cripto e a queda no interesse sobre os tokens não-fungíveis. Em seu lugar, veio o boom das IAs, que se segue até o momento.
Resumindo a história: a aplicação de techs descentralizadas ainda é muito pontual. Dentre as razões está a falta de conhecimento no tema e dificuldade em levar essas ferramentas ao povão.
Dados da consultoria Precedence Research, por exemplo, apontam que o mercado de tecnologia blockchain no mundo tem crescido, mas vagarosamente nos últimos anos. A previsão é de que decole de vez na década de 2030 (!).
O futuro a gente cria
Há tempos o conceito de Web 3.0 vem sendo discutido por especialistas (o que já fez surgir minihypes), só que o caminho para a adoção desse novo ecossistema é muito mais demorado e difícil do que parece.
O metaverso inclusive ensinou: nem sempre um caminhão de dinheiro é capaz de acelerar um processo.
A Web 2.5 é um passo importante para que mais pessoas e empresas conheçam essas tecnologias, enquanto mais produtos e serviços sejam criados nos padrões futuristas. Como chegaremos à nova geração? Não sabemos.
Imagem: Giphy
AI
Fish, chips & AI 🐟
Como já estavam dizendo os boatos, a Microsoft abrirá um novo hub de IA em Londres, intensificando a disputa por talentos no setor de tecnologia. Sob a liderança de Jordan Hoffmann, ex-Inflection AI e DeepMind, o hub focará em modelos de linguagem e infraestrutura relacionada, colaborando com equipes da Microsoft e OpenAI.
A big tech contratou, no mês passado, Mustafa Suleyman, cofundador da DeepMind do Google, para liderar um novo grupo na empresa, focando nas iniciativas de IA para consumidores, incluindo o chatbot Copilot. A Microsoft também recrutou Karén Simonyan, cofundador da Inflection AI, e outros membros da equipe.
A escolha de Londres, segundo o CEO Satya Nadella, deve-se ao seu vasto pool de especialistas em IA, refletindo o investimento significativo e de longo prazo da Microsoft na região.
Brasil
Oceano azul 🏦
Dica de Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual: o momento é excelente para investir em ativos brasileiros, diante da expectativa de queda nas taxas de juros dos EUA.
Em suas palavras no evento Z Summit, em São Paulo, ele compara o atual cenário aos anos 90, quando, após aumentos de juros pelo FED e inovações como a internet, os mercados emergentes enfrentaram crises, mas também grandes oportunidades.
Sallouti ressalta a importância da diversificação internacional nos portfólios, mas revela sua preferência por investimentos domésticos, com 98% de seus próprios investimentos no Brasil, focados principalmente em ações e fundos do BTG.
Dinheiro
Tipo achar R$ 50 no bolso 🤑
Os ricos estão ficando cada vez mais ricos. Mas o rico que ficou mais rico, entre todos os ricos, no último ano, foi nosso garoto Mark Zuckerberg. Com o boom da inteligência artificial, o “Markinho da Meta” viu um aumento de USD 112,6 bilhões na sua riqueza, que soma agora USD 177 bilhões, graças à valorização quase tripla das ações da Meta.
Esse crescimento vem em um ano que Zuckerberg define como focado em eficiência, marcado por cortes de custos e demissões, ao mesmo tempo em que a empresa aposta na publicidade e, claro, no desenvolvimento de IA. O resultado? Investidores animados e o primeiro pagamento de dividendos da Meta, que agora entra em seu 20º ano.
Mas Zuckerberg não está sozinho nesse aumento de fortuna. Segundo a Forbes, há agora 342 bilionários no setor de tecnologia, com um valor combinado de USD 2,6 trilhões, superando qualquer outra indústria.
Polêmica
Musk x Moraes 🤼
Um resumão razoavelmente atualizado sobre a treta entre Elon Musk e o Alexandre de Moraes, para você poder falar mal com propriedade: o dono do X entrou em rota de colisão com o ministro do Supremo Tribunal Federal após o magistrado ordenar que a rede social bloqueasse contas envolvidas em sua investigação sobre desinformação online.
Musk, pelo menos da boca pra fora, desafiou a ordem alegando que não cumpriria a decisão, levando de Moraes a abrir uma nova investigação contra o bilionário por potencial obstrução da justiça. Por outro lado, ele acusa Moraes de “trair a Constituição brasileira”, sugerindo que o ministro deveria renunciar ou ser destituído.
A coisa vem ganhando volume, com muita gente ventilando a possibilidade do X ser bloqueado no Brasil. Até o ministro da Secom, Paulo Pimenta, chegou a dizer que o governo brasileiro iria revisar seus contratos com a Starlink.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
🎶O Spotify lançou, no Reino Unido e na Austrália, um novo recurso que cria playlists geradas por IA usando frases, com planos de expandir para outros mercados nos próximos meses.
💵A renda domiciliar per capita do trabalho nas regiões metropolitanas do Brasil atingiu R$ 1.801 no 4º trimestre de 2023, com crescimento de 4,6% em um ano. Enquanto os 10% mais ricos tiveram um aumento de 7,6%, os 40% mais pobres viram apenas um avanço de 1,5%.
📉As ações da Trump Media & Technology Group (TMTG) caíram 9% após uma fusão com uma empresa de aquisição, reduzindo pela metade seu valor e diminuindo a fortuna de Donald Trump em mais de USD 1 bilhão.
🪙O PIX alcançou um novo recorde com 201,6 milhões de transações em um dia, superando o anterior de 178,7 milhões, e registrando R$ 17,2 trilhões em transferências em 2023.
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1) menos é mais; 2) é precisar usar palavras-chave
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