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📰 Nem de lá nem de cá
bluesky e leis brasileiras
5 de dezembro, Quinta
Foi num dia como hoje, mas em 2014, que a NASA realizou com sucesso o primeiro voo de teste não tripulado da cápsula espacial Orion. Este foi um passo significativo rumo a futuras missões tripuladas para Marte e outros destinos além da órbita baixa da Terra.
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Imagem: Giphy
Uni-vos
A rede social Bluesky, apontada como rival do X (antigo Twitter), está enfrentando o rótulo de “esquerdista” após atrair 10 milhões de novos usuários desde a vitória de Donald Trump na eleição americana.
Mas, segundo Rose Wang, COO da plataforma, a história não é bem assim. “Não estamos construindo um app para uma única visão política,” disse ela à Bloomberg TV, destacando que o público global da Bluesky deve mudar essa percepção com o tempo.
Enquanto muitos abandonam o X de Elon Musk, visto como mais alinhado à direita, a Bluesky busca inovar com assinaturas para funções extras, como vídeos em alta qualidade e personalizações de perfil. “Nunca vamos cobrar pelo essencial. Liberdade de expressão não tem paywall,” prometeu Wang. Resta saber se a rede vai decolar ou apenas pairar nas turbulências do debate político online.
Um passo para trás para dar dois para trás
O projeto de lei que regulamenta a inteligência artificial no Brasil deu um passo controverso: excluiu as big techs da lista de sistemas de alto risco.
Inicialmente, a proposta previa que algoritmos de recomendação e curadoria de conteúdo em plataformas como redes sociais fossem classificados como arriscados, mas, segundo o relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), a mudança foi fruto de acordos políticos para destravar o texto.
A decisão levantou críticas. Especialistas como Bia Barbosa, da Repórteres Sem Fronteiras, apontam que sistemas das big techs têm histórico de amplificação de desinformação e polarização, e deveriam, sim, estar sujeitos a regras mais rígidas. Já o projeto segue firme em exigir transparência e ética de sistemas que afetam saúde, segurança ou direitos fundamentais.
1 bilhão por dia
O ChatGPT atingiu 300 milhões de usuários ativos por semana, revelou Sam Altman, CEO da OpenAI, no DealBook Summit do New York Times. Para quem acompanha a ascensão meteórica do chatbot, isso não é exatamente surpresa: em agosto, ele já havia alcançado a marca de 200 milhões de usuários semanais. Agora, mais de 1 bilhão de mensagens são trocadas diariamente na plataforma.
Entre as novidades que ajudam a impulsionar o sucesso, estão ferramentas como o recurso de busca integrada e a interface Canvas, que facilita ajustes em códigos gerados pelo bot. E a expansão não para: a Apple está incorporando o ChatGPT diretamente ao Siri no iOS 18.2, prometendo levar a IA para ainda mais dispositivos.
Nesse ritmo, o ChatGPT parece pronto para virar o "Google dos bots".
Meta atômica
Meta anunciou planos de usar energia nuclear para alimentar seus ambiciosos projetos de inteligência artificial. A empresa busca parceiros para desenvolver reatores, incluindo os inovadores pequenos reatores modulares (SMRs), que prometem custos e prazos mais baixos — uma promessa que, considerando o histórico de atrasos bilionários do setor, soa tão otimista quanto achar que o feed do Instagram será só alegria.
A meta da Meta? Adicionar entre 1 e 4 GW de capacidade nuclear nos EUA até 2030. Para comparação, todas as usinas nucleares do país somam 97 GW e fornecem 19% da energia nacional. Meta junta-se a Microsoft, Google e Amazon na corrida para descarbonizar data centers, com as big techs pressionando por reatores que um dia poderão rodar seus algoritmos e seus slogans ecológicos.
Apesar do otimismo, o desafio vai além de licenças e engenharia: o setor nuclear ainda precisa provar que pode ser sustentável — tanto financeiramente quanto ambientalmente. Afinal, nem os likes vão pagar o armazenamento de resíduos radioativos.
TL;DR
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