📰 Algoritmo de festa

redes sociais, nobel e fragmentação

10 de outubro

Não foi exatamente na curva do laranja, mas foi em 1972 que Emerson Fittipaldi foi o primeiro piloto brasileiro a conquistar um título de Fórmula 1. A vitória aconteceu no GP da Itália e foi mais rápida do que seu carro. Ele faturou o troféu de forma antecipada quando ainda faltavam duas provas para o final da temporada.

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Imagem: Giphy

TikTok no alvo

A ByteDance, dona do TikTok, entrou no Top Trends de alvos jurídicos nos EUA. A empresa chinesa enfrenta ações em vários estados sob a acusação de estar prejudicando a saúde mental de crianças e adolescentes com seu “algoritmo viciador”. 

Segundo as denúncias, o feed Para Você e a rolagem infinita atuam como verdadeiras fábricas de dopamina, mantendo jovens colados às telas por horas. E ainda tem os presentes pagos para streamers e filtros que criam padrões irreais de beleza — um pacote completo para problemas psicológicos.

Por enquanto, a ByteDance está em silêncio, mas a ameaça é séria: além das multas, o TikTok corre o risco de ser banido nos EUA (que novidade!). Talvez Zuckerberg esteja rindo à toa, mas vale lembrar que o Instagram também já virou alvo por causar danos parecidos.

Gênio arrependido 

Mas nem tudo é festa: Hinton, que também é chamado de “padrinho da IA”, passou os últimos anos soando o alarme sobre o próprio trabalho, afirmando que a IA pode sair do controle e trazer riscos sérios para a humanidade.

Geoffrey Hinton e John Hopfield, considerados pioneiros da inteligência artificial, levaram o Prêmio Nobel de Física de 2024. A Academia Sueca destacou que a dupla lançou as bases para redes neurais artificiais, aquelas mesmas que hoje sustentam de reconhecimento de imagens a chatbots falantes. 

Ao contrário de muitos laureados que brindam suas criações, Hinton prefere um alerta sombrio: “Parte de mim se arrepende do trabalho de uma vida”, declarou ele. Parece que, às vezes, até os gênios querem desfazer o que criaram.

Fragmentado 

O governo dos EUA quer quebrar o Google em pedaços menores para combater seu monopólio no mercado de buscas. A ideia é proibir a gigante de usar Chrome, Android e a Play Store para garantir vantagem sobre concorrentes e impedir que pague para ser o buscador padrão em smartphones. 

Com 90% do mercado global, o Google já foi condenado por práticas anticompetitivas e enfrenta um novo processo que pode resultar em mudanças drásticas.

Para o Google, as propostas são “exageradas” e prejudicam consumidores. A situação lembra a tentativa de dividir a Microsoft nos anos 90, que acabou não indo adiante. A decisão final ainda vai levar tempo, mas a mensagem do governo é clara: é hora de mudar as regras do jogo.

$extou

A Amazon Brasil está a todo vapor para a Black Friday 2024, atingindo a marca de 130 milhões de produtos ofertados e expandindo sua infraestrutura logística para 130 polos em todos os estados. 

De um único centro de distribuição em 2019, a empresa agora cobre 100% dos municípios brasileiros com novas estações em Belford Roxo (RJ), Canoas (RS) e Palmas (TO), garantindo que o pacote chegue tão rápido que nem vai dar tempo de mudar de ideia.

Segundo a Amazon, o crescimento de 1 milhão para 130 milhões de produtos em apenas cinco anos mostra seu “comprometimento” com o Brasil — e, claro, com nossos carrinhos de compras cheios.

TL;DR

Ainda mais little e mais BRIEF

💍 A Amazon reformulou os planos de assinatura do Ring com um novo serviço premium de US$ 19,99/mês que inclui gravação 24/7 e busca por vídeos com IA, enquanto remove recursos do plano antigo. 

😕 O X (antigo Twitter) só remove imagens de nudez não consensual quando há denúncia de violação de direitos autorais, ignorando pedidos com base no conteúdo, de acordo com um estudo da Universidade de Michigan.

☎️ O Meta AI, assistente de inteligência artificial da Meta, chega ao Brasil e mais cinco países, integrado ao WhatsApp, Messenger e Instagram, após atrasos devido a preocupações com privacidade. 

👯‍♂️ A OpenAI pediu o arquivamento do processo movido por Elon Musk, alegando que ele só ataca a empresa quando lhe convém e que só deixou o projeto após falhar em controlá-lo completamente.

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