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bloqueios, eleições e moranguinho
04 de novembro, Segunda
14 anos atrás o mundo dos games ficou muito mais dançante! Foi nesse dia que a Microsoft anunciou o Kinect, que entre muitos jogos ganhou destaque justamente pelos games de dança!
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Imagem: Giphy
Limpa das bets
A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda acaba de enviar uma segunda lista com 1.443 sites de apostas ilegais à Anatel. A ideia é bloquear a turma que perdeu o prazo para se regularizar até 17 de setembro — ou seja, quem não pediu autorização, agora perde o sinal.
Essa nova lista junta-se a uma anterior com 2.027 bets, enviada no último dia 11. Para cumprir o bloqueio, a Anatel vai notificar nada menos que 21 mil empresas de telecom em todo o país, um processo que, como tudo em burocracia, leva “alguns dias” (ou alguns meses?).
A lista oficial dos autorizados a operar no Brasil conta com 219 bets de 100 empresas — mas, a partir de 1º de janeiro, só quem tiver o “carimbo de aprovação” do Ministério da Fazenda poderá abrir suas apostas por aqui.
Ódio lucrativo
Para os amantes da moda “patriótica” — e das teorias da conspiração — surge o catálogo perfeito: a loja online United Patriot, oferecendo camisetas de gatos com bonés no estilo MAGA ao lado de bandeiras de Trump 2024.
Mas o “patriotismo” não para aí. As mensagens nas camisetas, promovendo mentiras como a de que migrantes haitianos estariam comendo animais domésticos em Ohio, têm alavancado campanhas de ódio com bombardeio de ameaças e vandalismo.
A United Patriot é apenas uma das quatro lojas identificadas pelo Bureau de Jornalismo Investigativo que faturam promovendo mensagens xenofóbicas, além de estampar teorias absurdas sobre Biden e Harris em camisetas e adesivos. Esse conteúdo viralizou nas redes, com mais de 15 mil anúncios pagos no Facebook. Em vez de conterem o ódio, algoritmos tendem a ampliá-lo, criando um engajamento altíssimo — e, claro, uma receita gorda para quem explora esses discursos.
Seu próprio Alfred
O Google está trazendo o controle da sua casa inteligente diretamente para o app Gemini, dando à sua IA mais poderes de "governanta digital".
Com a nova extensão do Google Home, os usuários do Android no programa de visualização pública agora podem lançar comandos de voz naturais, tudo direto pelo Gemini, sem precisar chamar o Google Assistente.
A ideia é integrar a automação doméstica com as respostas de IA em um só lugar, mas, claro, a mágica ainda tem algumas limitações. Nada de mexer em câmeras ou trancas – para isso, a IA redireciona você ao Google Home. Enquanto isso, Amazon e Apple estão correndo para equipar Alexa e Siri com essas super habilidades, mas Google saiu na frente...
Moranguinho da IA
A OpenAI lançou o “Strawberry”, um sistema de IA que promete ir além do básico. Em vez de só responder perguntas, ele tenta “raciocinar”, o que levanta boas questões (e algumas preocupações) sobre ética e segurança.
Avaliado como “risco médio” pela própria OpenAI, o Strawberry pode ajudar na “organização de ameaças biológicas conhecidas” – nada leve, certo? Além disso, ele demonstrou habilidade em persuadir humanos, algo que pode ser preocupante se cair em mãos erradas.
Strawberry é mais de um modelo e foi desenhado para responder perguntas complexas, resolver problemas de matemática avançada e até programar. Com essas habilidades de persuasão e “raciocínio”, o Strawberry exige regulamentação e protocolos rígidos para mitigar riscos.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
🍎 Anthropic, Perplexity e OpenAI lançaram novos apps para Mac, expandindo suas plataformas de IA com funcionalidades aprimoradas, como atalhos de teclado e suporte de voz.
📫 O Instagram lançou novas ferramentas para ajudar criadores e influenciadores a organizarem suas DMs, permitindo que filtrem as mensagens por seguidores, contas verificadas e marcas.
👨💻 Microsoft adiou mais uma vez o lançamento do recurso controverso “Recall” para PCs Copilot Plus, agora previsto para dezembro após atrasos relacionados a questões de segurança e privacidade.
🐵 Mesmo com a eternidade a seu favor, macacos digitando ao acaso jamais escreveriam Shakespeare, afirmam matemáticos australianos. Com base em cálculos que simulam 200 mil chimpanzés digitando uma tecla por segundo por toda a vida do universo, a chance de reproduzirem uma obra completa do autor é “praticamente zero”, muito inferior a uma em um milhão.
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