📰 Adeus, 2024

O que marcou o ano e o que vem por aí

20 de dezembro, sexta

E esta é a última edição do The BRIEF em 2024. Vamos dar uma pequena pausa e voltamos no ano que vem, no dia 6 de janeiro. Até lá, aproveite o feriado, curta sua família e seus amigos e faça seus planos para 2025. Nos vamos do outro lado.

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Imagem: Giphy

Boas novas

Vamos começar a última newsletter do ano com notícias boas. Em meio a um ano de recordes de emissões globais e temperaturas absurdamente altas, 2024 trouxe alguns alentos no front climático. No Reino Unido, o fechamento da última usina de carvão foi simbólico, marcando um avanço global lento, mas significativo, na transição para energias renováveis. 

Nos EUA, o carvão já responde por apenas 16% da eletricidade gerada, longe dos 50% de décadas atrás.  Enquanto isso, baterias ficaram 20% mais baratas este ano, ajudando a popularizar veículos elétricos e fortalecer redes de energia renovável. Embora a demanda por EVs tenha desacelerado, a China lidera, com 75% das vendas globais.  

A inovação climática também continua a todo vapor: desde soluções para burps de vacas a hidrelétricas mais amigáveis aos peixes, as ideias não param. É uma corrida contra o tempo — mas pelo menos há corredores promissores.

TikTok no Supremo (de lá)

O Supremo Tribunal dos EUA ouvirá, em 10 de janeiro, argumentos sobre a constitucionalidade da lei que pode banir o TikTok caso sua controladora chinesa, ByteDance, não venda o aplicativo até 19 de janeiro. A legislação, aprovada em abril, busca mitigar riscos à segurança nacional, mas levanta questões sobre liberdade de expressão, afetando 170 milhões de usuários no país.  

A decisão do tribunal ocorre em meio à transição presidencial. O governo Biden defendeu a lei, mas o presidente eleito Donald Trump, que durante a campanha prometeu “salvar o TikTok”, pode adotar uma abordagem diferente. 

Enquanto isso, criadores e empresas destacam o impacto econômico de um possível banimento, com perdas expressivas de usuários e receita.  O caso também testará como as plataformas digitais equilibram regulação, privacidade e direitos dos usuários em um cenário de crescente tensão geopolítica.

Artificial, mas não tão inteligente

A funcionalidade Apple Intelligence recebeu uma chuva de críticas após criar manchetes falsas atribuídas a veículos de mídia. O caso mais polêmico envolveu uma notificação que indicava erroneamente que o suspeito de assassinato Luigi Mangione havia se suicidado, com a BBC sendo citada como fonte.  

O erro levou a BBC a registrar uma reclamação formal, enquanto a organização Repórteres Sem Fronteiras pediu a suspensão da ferramenta, chamando-a de “imatura” e um risco para o jornalismo e o direito à informação confiável.  

O problema não parou por aí: notificações do New York Times também foram distorcidas, incluindo uma que sugeria a prisão do premiê israelense Benjamin Netanyahu. Até o momento, a Apple não se pronunciou, mas a controvérsia destaca os desafios de confiar em IA para resumir notícias com precisão.

Ground control to Major Musk

Elon Musk está no centro de pelo menos três investigações federais que questionam o cumprimento das regras de proteção de segredos de estado por ele e pela SpaceX. Segundo fontes, Musk teria falhado em relatar encontros com líderes estrangeiros, gerando preocupações no Departamento de Defesa, na Força Aérea e em outros órgãos. A situação levou até à negação de um alto nível de acesso a informações de segurança.  

Enquanto isso, Jeff Bezos avança na corrida espacial. A Blue Origin, sua empresa de foguetes, está prestes a lançar o New Glenn, competidor direto do Falcon 9 da SpaceX. Paralelamente, o Amazon Project Kuiper promete rivalizar com a Starlink na oferta de internet via satélite em órbita baixa, desafiando o domínio de Musk no mercado espacial comercial.  

Com tensões políticas e rivais cada vez mais próximos, o universo de Musk está longe de ser tranquilo.

TL;DR

Ainda mais little e mais BRIEF

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Cervejeiros, preparem-se: vem aí uma seca de Guinness. Pubs no Reino Unido já enfrentam escassez da famosa stout devido à alta demanda antes do Natal. 

Um erro no sistema da AT&T gerou uma cobrança de US$ 6,2 mil para um cliente pelo consumo de 3.1 GB de dados (que deveria ter sido pouco mais de US$ 160). 

A Shopee inaugurou um hub logístico em Manaus para acelerar entregas e fortalecer presença na região Norte.

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