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📰 Disfarçando as evidências

processos, segurança e ias

25 de novembro, segunda

Hoje é o dia em que você percebeu que é semana de Black Friday e vai começar a fazer as contas do quanto pode gastar na sua cabeça

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Imagem: Giphy

Não podia? 

Em um deslize surpreendente, engenheiros da OpenAI apagaram acidentalmente evidências críticas no processo movido pelo The New York Times e outros veículos sobre o uso de artigos em dados de treinamento.

Os advogados dos jornais dedicaram mais de 150 horas investigando os dados para rastrear como os conteúdos foram usados nos modelos da OpenAI. No entanto, a empresa admitiu o erro, mas os dados recuperados são incompletos e insuficientes para esclarecer a questão. Embora a OpenAI descreva o incidente como um “glitch”, os advogados do Times afirmam não acreditar que tenha sido intencional.

O Times, que gastou mais de US$ 1 milhão em honorários legais, busca indenizações bilionárias, enquanto outros veículos preferem acordos — OpenAI já firmou parcerias com Axel Springer e Vox Media. A batalha está longe do fim.

Olé do vírus

Pesquisadores da SafetyDetectives descobriram um malware que enganou o Microsoft Defender e ultrapassou a autenticação de dois fatores (2FA), roubando mais de US$ 24 mil em criptomoedas. O ataque começou com um app falso de jogo NFT, que instalou uma extensão maliciosa no Chrome disfarçada de Google Keep.

O malware operava silenciosamente, coletando dados sensíveis, acessando contas protegidas por 2FA e até monitorando tudo que era copiado no navegador. 

Curiosamente, o vírus se autodesativava em dispositivos na Rússia, Ucrânia e Belarus, sugerindo sua origem. Enquanto o Microsoft Defender não emitiu alertas, ferramentas como Malwarebytes e Bitdefender conseguiram bloquear o ataque em estágios diferentes.  

Siri mais esperta

A Apple está planejando uma revolução na Siri, tornando a assistente mais parecida com o ChatGPT e o Gemini Live, segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg. Batizada de “LLM Siri”, a nova versão será alimentada por modelos de inteligência artificial da própria Apple, prometendo interações mais naturais e conversacionais.

Entre as novidades, a Siri ficará mais eficiente em tarefas avançadas, como interagir com aplicativos de terceiros via App Intents e resumir ou criar textos usando Apple Intelligence. Embora o anúncio possa acontecer já em 2025, o sistema totalmente reformulado só deve ser lançado em 2026.

Craig Federighi, VP sênior de software da Apple, já destacou o diferencial da Siri: enquanto rivais são ótimos para criar poemas sobre física quântica, a Siri continuará focada no que importa—enviar mensagens, abrir a garagem e funcionar localmente, de forma rápida e segura.

Dever de casa

Um tribunal federal dos EUA rejeitou o pedido dos pais de um aluno de Massachusetts que foi punido por usar IA para completar um trabalho escolar. O caso envolveu um estudante de ensino médio que, junto com um colega, utilizou a ferramenta Grammarly para gerar um script de história. A escola concluiu que ele cometeu desonestidade acadêmica ao copiar e colar diretamente conteúdo gerado pela IA, incluindo citações falsas.

Apesar dos pais argumentarem que o manual escolar não proibia explicitamente o uso de IA, a corte afirmou que as regras de integridade acadêmica eram claras. Além disso, ferramentas como Turnitin detectaram o uso de IA, e o histórico do documento mostrou que o aluno gastou apenas 52 minutos no projeto, contra até nove horas dos colegas.

O tribunal destacou que a punição, que incluiu detenção e exclusão temporária do National Honor Society, foi proporcional. O juiz ainda reforçou que decisões sobre integridade acadêmica cabem às escolas, não aos tribunais.

TL;DR

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