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O novo guardião da informação

Toc toc: gostaria de ouvir a palavra da IA?

9 de setembro, terça-feira

Hoje é dia de muitas coisas! É Dia do Cachorro-Quente, então venha aqui entender a origem dessa maravilhosa guloseima! Também é Dia da Grávida, e também tem coisa muito legal pra saber sobre gravidez aqui. Ah, e é Dia do Veterinário, que cuidam tão bem dos nossos bichos e têm uma rotina complicada.

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IA
O NOVO GUARDIÃO DA INFORMAÇÃO

Gate Keep GIF by Raena AI

Imagem: Giphy

Por Felipe Vidal

O medo da IA substituir o trabalho humano é uma das maiores preocupações no mercado tecnológico e de trabalho, e o jornalismo tem sentido isso na pele. Esses novos chatbots e até mesmo aqueles resumos de IA estão reformulando as interações na internet — e os grandes sites vão sofrer.

Uma matéria da Fast Company chama a atenção para um tema muito específico no mercado de mídias e jornalismo: o gatekeeper. Na verdade, isso surgiu em mais um capítulo da novela de monopólio do Google, e vem jogando luz para os problemas que a inteligência artificial trouxe para os jornalistas.

O gatekeeper é um tipo de teoria do jornalismo que entende que os jornalistas são guardiões da informação. É como se esses profissionais decidissem qual matéria é relevante para ser divulgada e qual não é. O que há de novo no front? Os assistentes de IA parecem estar se tornando os novos guardiões dessas informações.

Tráfego desorganizado

Se você imaginar que até mais ou menos 2023 as pessoas usavam quase que unicamente os sistemas de buscas para fazer pesquisas, e isso mudou fortemente, já dá para perceber que tem algo diferente acontecendo. Para termos ideia, as buscas no Google por meio Safari no iPhone teriam caído pela primeira vez em 22 anos.

É no público mais jovem que vemos essas alterações, já que essa galera está usando os chatbots como sua principal fonte de informação. Estamos saindo da era do “Hey, Google” para um “Hey, ChatGPT” e isso vai impactar diretamente quem produz o conteúdo para a internet.

Sabe aqueles links azuis que aparecem quando você pesquisa alguma coisa no Tio Google? Pois é, aquilo ali foi feito por algum humano. Na linha do tempo natural, você pesquisa sobre um assunto qualquer, clica em um ou outro link, e o site que fez esse conteúdo recebe o seu dinheirinho por meio do que a gente chama de “tráfego orgânico”.

O que os chatbots estão fazendo? Eles vasculham a internet para responder nossas perguntas, vão aos sites mais confiáveis, pegam a informação e jogam tudo mastigadinho na sua mão. Inclusive, muitas vezes esses sites sequer recebem os devidos créditos e acredite se quiser: nem sempre o site recebe a sua porcentagem de tráfego orgânico.

No fim do dia, os chatbots estão vasculhando sites sem autorização e ainda estão retirando visualizações e tráfego orgânico essencial dessas páginas. Isso acarreta um alvoroço danado na indústria do jornalismo, dedo na URL e gritaria, demissões em massa e muita big tech ganhando uma grana absurda.

Evolução ou regressão?

Do outro lado, isso faz parte da evolução tecnológica. Quando a internet começou a se popularizar entre 1990 e os anos 2000, tinha muita gente extremamente preocupada e adivinhe só? Se tornou um mercado extremamente lucrativo para muita gente, criou muitos empregos, e deu boas oportunidades para grandes mentes surgirem.

Evolução faz parte, mas evolução predatória não é nada legal. É exatamente por isso que a matéria da Fast Company indaga sobre esses chatbots serem gatekeepers. O algoritmo é que escolhe qual informação vai parar na sua tela, e não o próprio usuário durante sua pesquisa pessoal.

De certa forma, o algoritmo do Google sempre fez isso. Há matérias bem ranqueadas, que aparecem com o link lá no topo, e matérias menos cobiçadas - famosa página dois do Google Search. Ainda assim, isso sempre esteve lá, disponível, de fácil acesso, e até que ligeiramente democrático para todos.

👀 DE OLHO NO TECMUNDO (o grande irmão)

  • WhatsApp e Instagram – Nepal bane redes sociais e 19 pessoas morrem em protestos

  • HUAWEI X-TAP – Como a nova tecnologia da marca redefine o monitoramento de saúde nos smartwatches?

  • Mudou discurso – Google admite nos tribunais que a internet aberta está decaindo

  • Chegando no Brasil – Modo IA do Google tem suporte para português; saiba como usar

  • Microsoft Azure – Serviço sofreu instabilidade por corte de cabos submarinos no Mar Vermelho

  • Google Gemini – IA pode ser perigosa para crianças mesmo com travas de segurança

📄COLUNA (por Igor Lopes)

O futuro já está em nossas casas: as “smart homes”, ou casas inteligentes, estão em alta no Brasil. Com um mercado que deve crescer a uma taxa anual de 30%, acima da média global, a tecnologia está presente em mais de 11 milhões de lares brasileiros, de televisores a robôs aspiradores.

Entenda na coluna de Igor Lopes, diretamente da IFA, como a eficiência energética e a conveniência estão impulsionando essa tendência e descubra as oportunidades para o varejo e para a indústria nesse cenário de crescimento acelerado.

Igor Lopes
Founder do Innovation Hub e co-founder do Transformação Digital e Canaltech. Jornalista com quase 20 anos de experiência em tecnologia e inovação, com passagens por eventos globais e colunas na BandNewsTV, ITForum, Terra, Times Brasil/CNBC e The BRIEF/TecMundo.

🏃‍♀️ ️ DON'T LEAVE, JUST READ (pra ler rapidinho)

👹 Já saiu de moda?


As ações da Pop Mart, empresa criadora dos bonecos colecionáveis Labubu, caíram 7% na bolsa de Hong Kong, o que gerou preocupação entre os investidores. A queda ocorre após a companhia ter triplicado de valor no início de 2025. O medo do mercado é que o sucesso viral dos Labubus, impulsionado pelo modelo de "caixas surpresa", não se sustente.

Analistas apontam que a popularidade pode ter atingido o pico, com preços caindo no mercado de revenda e novos lançamentos não atraindo o mesmo entusiasmo.

🚗 Tesla encolhendo


A participação da Tesla no mercado de veículos elétricos dos EUA caiu para 38% em agosto, seu menor nível em oito anos. A empresa, que já controlou mais de 80% do setor, está enfrentando uma concorrência crescente.

A queda, confirmada pela consultoria Cox Automotive, vem após a Tesla registrar o seu maior declínio de receita em uma década. Elon Musk admitiu que a empresa pode ter "alguns trimestres difíceis" devido a incertezas macroeconômicas e à perda de créditos fiscais.

🤖 IA é o futuro mesmo?


De acordo com Sridhar Ramaswamy, CEO da Snowflake, as empresas de software serão “profundamente afetadas” pela IA. Ele acredita que a tecnologia vai mudar o setor, mesmo que gigantes como Salesforce neguem a ameaça.

Enquanto isso, a Snowflake teve um trimestre forte, com a receita de produtos crescendo 32% e as ações subindo mais de 46% no ano, superando o mercado. A empresa acredita que a IA é um fator que irá impulsionar ainda mais o crescimento no futuro.

💻 De saída…


A diretora financeira da Dell, Yvonne McGill, está deixando o cargo após quase 30 anos na empresa. A saída dela, que será efetiva em 9 de setembro, não tem relação com nenhum desacordo financeiro, de acordo com o comunicado da companhia.

A Dell informou que David Kennedy assumirá a posição de forma interina. A empresa também reafirmou suas projeções financeiras para o terceiro trimestre e para o ano fiscal completo, mesmo com a notícia da saída de McGill.

✍️ A REDAÇÃO RECOMENDA

  • Tremembé: o presídio dos famosos (livro, 376 páginas, em português)

    Este livro-reportagem te leva pra dentro do presídio de Tremembé pra mostrar a rotina dos criminosos mais famosos do Brasil.

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  • Distrito 9 (filme, 107 min, legendado e dublado)

    Aliens chegam na Terra, mas em vez de serem bem-vindos, são confinados a uma favela militarizada na África do Sul, e a história de como tentam escapar se torna um thriller cheio de ação.

  • Amazon App Day (milhares de ofertas, mas só no aplicativo!)

    Acesse pelo link o aplicativo da Amazon no seu celular pra usufruir de milhares de ofertas em todas as categorias do site.

Você pode ter dados sem informação, mas não pode ter informação sem dados.

Daniel Keys Moran, programador e escritor estadunidense

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