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25 de Julho, Quinta
Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, também reconhecido como o Dia da Mulher Negra aqui no Brasil. A data não é uma celebração apenas festiva, mas marca a luta de milhões de pessoas em busca de igualdade no nosso continente.
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Imagem: Giphy
Adeus, Silicon Valley
A Geração Z, com seus 90 milhões de integrantes (somente nos EUA), está trocando os teclados pela bata branca. Uma pesquisa da National Society of High School Scholars com mais de 10 mil jovens mostrou que os olhos não brilham mais por Google ou Meta. Agora, o sonho é trabalhar num hospital infantil.
O motivo? Valores que importam: tratamento justo (28%), equilíbrio entre vida e trabalho (25%) e responsabilidade social (14%).
Parece que a pandemia deu uma chacoalhada nesses jovens, que agora preferem plano de saúde (72%) e tempo livre (63%) a passar horas na frente do computador. Com a OMS prevendo uma falta de 10 milhões de profissionais de saúde até 2030, é bom os hospitais se prepararem para receber essa turma.
As big techs que lutem! Afinal, segundo a pesquisa, só 41% deles veem a IA com bons olhos.
Não sem razão
Um dos possíveis motivos para esse desinteresse pela área de TI pode ser o tsunami de demissões no setor. Só nos primeiros dois meses de 2024, mais de 46 mil profissionais foram mandados embora, segundo o tracker online Layoffs.fyi. Google, Apple, e até Sony e Bumble estão cortando pessoal como se não houvesse amanhã.
O setor supercontratou durante o boom de 2021 e agora, ao cortar a galera, está lucrando com isso. Google, por exemplo, já alertou que mais demissões estão a caminho. Enquanto isso, a Geração Z, que valoriza estabilidade e saúde mental, vê essas notícias e pensa: "não, obrigado."
As demissões podem estar ligadas à mudança de prioridades das empresas, que agora focam em IA generativa. Além disso, o talento tech está migrando para outras indústrias, como o setor público e a agricultura.
O que impulsiona essas demissões?
A resposta está em um cocktail de fatores. Primeiro, a economia em marcha lenta, inflação e altas taxas de juros. Empresas achavam que o boom digital seria eterno. Spoiler: não foi. Com o retorno ao normal, a demanda caiu e os cortes começaram.
Além disso, a IA está mudando o cenário. Muitas empresas preferem investir em tecnologia do que em pessoas, e o medo de um colapso econômico só aumenta a pressão por redução de custos. IBM, por exemplo, planeja cortar 3.900 empregos e substituir muitos papéis por IA.
Outro fator é a pressão dos investidores, que exigem redução de custos em tempos de receita mais lenta. Grandes nomes como Meta e Microsoft enfrentam críticas por conta de suas altas contagens de funcionários. Além disso, o colapso do Silicon Valley Bank em 2023 deixou investidores nervosos, tornando o financiamento de startups mais arriscado.
Mas há vagas…
E muitas! Se a Geração Z está fugindo das big techs, isso não significa que o mercado de trabalho está vazio. Nossos coirmãos do TecMundo, em parceria com a Remotar, apresentam uma seleção de oportunidades internacionais para quem busca ganhar em dólar ou euro. E tem de tudo: de marketing a desenvolvimento de software.
Para os que preferem áreas fora da tecnologia, há posições como Assistente de Faturamento na Job Duck e Analista de Compliance na Athyna. Se o seu negócio é vendas, a SocialHub está contratando um Sales Manager. E se você é daqueles que respiram marketing, a Kraken Digital Asset Exchange busca um Analista de Marketing de Ciclo de Vida e Retenção.
Na área de tecnologia, as opções são ainda mais variadas. A Outcoding procura engenheiros DevOps Azure e desenvolvedores Backend .Net. Já a BairesDev precisa de Desenvolvedores iOS Júnior. Para os aficionados por design, há vagas de Designer UX/UI na Applaudo. Se não encontrou a vaga dos sonhos, fique de olho no site da Remotar.
TL;DR
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