📰 Design nota... 10!

meteoro, Canva e namoro

15 de fevereiro, Quinta

Faz 11 anos que um meteoro caiu na Rússia e deixamos essa notícia aqui, pois não temos muitos vídeos de meteoros caindo em lugares.

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Imagem: Giphy.

Visual de bilhões 

Alegria dos designers de última hora, a plataforma Canva conquistou o coração de uma legião de profissionais por quebrar um galho: oferecer de graça (ou por R$ 35, na versão Premium) ferramentas para fazer um singelo pôster, dispensando habilidades ou softwares específicos. 

🦘 Criado em 2013 por Melanie Perkins, na Austrália, o serviço evoluiu nos últimos anos. Agora permite criar stories, montagens, capas para trabalhos e até editar pequenos vídeos.

E pense em um produto usado. De acordo com dados do próprio Canva, são gerados mais de 200 designs por segundo no site (!). Com as contas no azul e uma base crescente de usuários, a firma se prepara para desenhar voos financeiros ainda mais altos.  

Um sonho: não sofrer com Photoshop

A história do Canva tem 100% a energia da criação de startup raiz, startup moleque. Recém-saída da faculdade, Perkins e seu cofundador e namorado Cliff Obrecht desenvolveram o software para ajudar a turma sem habilidades gráficas, como falamos ali em cima.

A ideia evoluiu para um programa chamado Fusion Books. Plataforma que deu tão certo que, cinco anos depois de lançada, se tornou o “suporte” de design mais usado na Austrália, além de ter aberto operações na vizinha Nova Zelândia e na França.  

Com investimentos de fundos muito prestigiados —  como o General Catalyst e Sequoia Capital —, a firma é, junto com a Atlassian (dona do Trello, Jira e Confluence), umas mais queridas do país dos Coalas e Cangurus.  

É só arrastar e colar

Segundo dados do Canva, seu site é usado por 85% das empresas que fazem parte do ranking Fortune 500. O motivo? A plataforma oferece não só vários layouts e formatos pré-prontos como também permite trabalhos colaborativos 100% online.

O Canva lançou vários recursos baseados em IA há alguns meses. Fonte: Canva/Reprodução.

E, ao contrário do que rolou em grande parte da cena tech, o período pós-pandemia se mostrou bem proveitoso para o Canva: fechou contratos com empresas gigantes, como Starbucks, Salesforce e Zoom. 

A solução se integrou tão bem à rotina corporativa que, de acordo com o LinkedIn, mais de 1 milhão de pessoas listam habilidades com a ferramenta em seu perfil – número que vem aumentando mais de 70% por ano. 

Projetando riquezas e hypes

Seguindo caminho das firmas que estão na crista da onda, o Canva está se preparando para abrir capital em algum momento entre 2025 e 2026.

✒️🖌️Avaliado em USD 25,6 bilhões, o negócio está se estruturando internamente para avaliar como distribuir seus papéis entre investidores e colaboradores com participação em ações. 

Enquanto a parte de levantar fundos não chega, o plano é elevar sua moral no mercado, apresentando novas ferramentas e funcionalidades.

O destaque recente ficou com o lançamento, em outubro do ano passado, de um conjunto de soluções que usa inteligência artificial generativa para ajudar os usuários a criar designs e imagens personalizadas. 

Tá automatizado, tá tudo automatizado

O último ano foi 10/10 para a firma dos projetos desenhísticos: além do faturamento positivo, ganhou o título de empresa de design do ano pela Fast Company.

Esse é um marco importante quando se pensa que a plataforma ainda é vista com um certo nariz torto por parte da turma criativa. Um dos motivos é de tornar produções gráficas algo sem personalidade, com a mesma cara.

🦾Ainda assim, o lançamento de uma suíte de produtos de IA do Canva só deve se expandir nos próximos anos. O resultado? A tem tudo para se posicionar como uma empresa que vende, em primeiro lugar, tecnologia (o sonho de muita firma por aí).

Enquanto o IPO não chega, o talento em ajudar o próximo deve ser de sucesso, o que tem tudo a ver com tendências de hiperautomação, como acontece com low-code/no-code na programação.

Tecnologia a favor da identificação online 

De acordo com um estudo da FGV/Unico, o Brasil ainda desperdiça R$ 104 bilhões anualmente com métodos tradicionais de identificação, ou seja, quando as pessoas precisam comprovar a própria identidade de forma presencial. 

A identificação digital é uma saída econômica, mais segura e, agora, ainda mais precisa graças ao IDUnico, solução que oferece 100% de certeza na verificação de identidade de que é o real titular do CPF quem está realizando determinada transação ou serviço online. 

Enquanto as soluções em geral utilizam a probabilidade para comprovar que uma pessoa é ela mesma em uma transação, o IDUnico utiliza um modelo determinístico inédito, que combina a biometria facial a outras camadas de proteção. Com isso, há mais segurança para as empresas de diversos setores e para os usuários. 

Negócios e economia

Clubinho do $ 💰

A MSCI, fornecedora global de ações, modificou suas regras e agora permite que empresas brasileiras listadas em bolsas estrangeiras sejam incluídas no MSCI Brazil, seu principal índice em nosso país.

E quem pode se dar bem com essa mudança? Companhias como Nubank, XP, Stone e PagSeguro. Entrar nesse grupo pode render um fluxo de USD 4,7 bilhões, segundo estimativas da Morgan Stanley.

Para essa instituição, a decisão representa uma oportunidade de ouro para o mercado de capitais brasileiro, pois as empresas terão acesso ao mercado americano e ainda vão se beneficiar dos fluxos passivos dos benchmarks. 

Carreira e vida corp.

Prestação de contas (e marcas) 💳

Para onde vai a maior parte dos gastos com cartão corporativo? A fintech Clara trouxe a resposta em um estudo recente. Com as empresas trocando frotas próprias por serviços como Uber e 99, os gastos com aplicativos representam 60% do valor com transporte, enquanto locadoras, como Localiza, aparecem com menos de 1%. 

Na alimentação, o iFood domina com 8,9%, superando redes de restaurantes tradicionais. A análise de despesas em viagens mostra a Accor liderando em hotéis, com marcas como Ibis, Novotel e Mercure. Já nas companhias aéreas, a Latam é a mais utilizada, seguida por Azul e Gol.  

O estudo, que incluiu 160 mil cartões de 4 mil empresas, indica uma tendência de menor frequência em viagens de negócios, substituídas por reuniões online.  

IA

Do you wanna be my valentAIne? 💝🤖

Ontem foi o “Valentine’s day” (algo como Dia do Amor) lá nos States e achamos alguns dados curiosos (e tech) enquanto passeávamos pela WWW.

🏹Segundo um estudo da plataforma IA Pollfish, um em cada três homens entre 18 e 34 anos pede conselhos amorosos ao ChatGPT. No caso das mulheres da mesma faixa de idade, a porcentagem é de 14%. 

💌Está rolando também um boom de demanda por serviços de startups focadas em gerar mensagens automáticas e românticas no país. Algo similar está acontecendo com IAs que agem como parceiros amorosos, cuja procura tem saltado.  

🫂Esse é o caso de uma firma chamada Rizz, que registrou aumento de 30% no número de usuários no último trimestre. Tais empresas basicamente personalizam chatbots da OpenAI com base nas interações de usuários e cobram uma assinatura para seu uso.

É, estamos mais próximos do que nunca de um episódio de Futurama que advertia: “Não namore robôs”. 

TL;DR

Ainda mais little e mais BRIEF

💭O ChatGPT ganhará um recurso de "memória" para lembrar conversas anteriores, preferências do usuário e temas relevantes — desmemoriados e distraídos agradecem.  

🛰️O Google vai apoiar um projeto de satélite para coletar dados sobre níveis de metano no mundo. O motivo? Identificar vazamentos em infraestruturas de petróleo e gás, com dados publicados no Google Earth Engine. 

🧑‍💻A Adobe e o TikTok vão integrar o Creative Assistant do TikTok ao Adobe Express, otimizando a criação de conteúdo para a rede.

🔏O X (ex-Twitter) permitirá que anunciantes veiculem anúncios em vídeo ao lado de conteúdos de criadores específicos, prometendo mais controle sobre a associação da marca a determinadas publicações. 

🧴A britânica The Body Shop entrou em recuperação judicial — ameaçando mais de 2 mil empregos e 200 lojas. No final de 2023, a marca foi vendida pela Natura & Co.  

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Viver é adaptar-se.  

Euclides da Cunha 

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