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OpenAI, a ONG mais cara do mundo
OpenAI força dicionários a revisarem o significado da palavra “startup” ao ter valor estimado em US$ 500 bilhões.

3 de outubro, sexta-feira
Sextamos no Dia Mundial do Dentista! É o dia de celebrar aqueles que têm o poder de arrancar um dente, mas também nos dá um belo sorriso. O único profissional que nos faz pagar para sentir dor, mas que, no fim, nos deixa com uma boca de comercial de pasta de dente. Um brinde aos heróis que combatem a cárie e nos fazem ter mais medo do barulhinho da broca do que de qualquer outra coisa.
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MERCADO
OPENAI, A ONG MAIS CARA DO MUNDO

Imagem: Giphy
Por Igor Almenara
Lembra da OpenAI, aquela organização “sem fins lucrativos” que só queria democratizar a inteligência artificial? Pois é, agora ela está avaliada em US$ 500 bilhões. Meio trilhão de dólares. Nada mal para quem começou com discurso de ONG tecnológica.
O número foi atingido depois da segunda rodada de vendas de ações de atuais e ex-funcionários para investidores de bolso fundo — estamos falando de nomes humildes como Thrive Capital, SoftBank, Dragoneer, MGX e T Rowe Price. A transação somou US$ 6,6 bilhões ao valor da empresa, segundo a Bloomberg.
Com isso, a OpenAI se distancia ainda mais de rivais como SpaceX, Anthropic e xAI. E mais: é um valuation absurdo para uma companhia de capital fechado — e Elon Musk não deve ficar feliz com isso.
As rodadas de venda são uma forma esperta de fazer dinheiro sem encarar a novela de um IPO. Para a OpenAI, significa ganhar tempo como empresa privada, mas com recursos de gigante listada em bolsa. Para investidores, significa entrar no círculo VIP antes da festa ficar cheia.
Enquanto isso, a empresa segue entregando novidades de impacto. O Sora 2 gerou vídeos tão realistas quanto bizarros (incluindo aquele de Sam Altman roubando uma GPU). Já o GPT-5 chegou com a promessa de ser o modelo mais avançado da casa — e, segundo o próprio Altman, “mais inteligente que ele”.
Com esse valor altíssimo, a OpenAI recebe um gás extra para continuar convocando talentos internacionais e mantendo sua escalação ao nível de Copa do Mundo — e essa analogia é a mais piegas possível. Afinal, atualmente, engenheiros de software são tão valiosos quanto jogadores de futebol de altíssima performance, mas eles não concorrem à bola de ouro.
Além disso, se a OpenAI enfim decidir sair do armário e abrir um IPO, o lance inicial tem potencial de ser absurdo. É difícil até de estimar.
E aí fica a pergunta que não quer calar: com meio trilhão de dólares em valuation, ainda dá pra chamar a OpenAI de startup?


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🏃♀️ ️ RESUMÃO DO BRIFÃO (o remember da semana)
🗸 O Google se uniu à Apple para se opor à Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia. Em comunicado, o Google argumentou que a legislação tem gerado consequências imprevistas, como o aumento do risco de golpes no Android e a queda de 30% no tráfego de reservas diretas, pedindo um “reset” na lei. A oposição das big techs acontece porque a DMA busca reduzir o poder dessas gigantes.
🗸 A Amazon vai pagar uma multa recorde para resolver um processo da Federal Trade Commission (FTC) dos EUA. A empresa foi acusada de enganar clientes para assinarem o Amazon Prime e de dificultar o cancelamento. O acordo prevê o pagamento de até US$ 2,5 bilhões e o compromisso de facilitar a recusa e o cancelamento do serviço na plataforma.
🗸 O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou que a IA pode assumir de 30% a 40% das tarefas na economia global, transformando a forma como trabalhamos e criando novas profissões. Ele também mencionou que a superinteligência, uma IA com capacidades acima das humanas, pode surgir até 2030, reforçando o impacto irreversível da tecnologia na sociedade.
🗸 O Banco Central adiou o lançamento do Pix Parcelado no Brasil. A decisão foi tomada após o aumento de roubos e ataques hackers a bancos e outras instituições, que acendeu um alerta para a segurança do sistema. A prioridade agora é fortalecer as regras e as medidas de proteção do Pix já existente, garantindo a segurança dos usuários antes de liberar a nova funcionalidade.
🗸 O fundador do Spotify, Daniel Ek, deixará o cargo de CEO em 2026 para ser presidente executivo. A empresa terá dois novos co-CEOs, Alex Norström e Gustav Söderström. A mudança busca focar em uma nova estratégia para enfrentar a concorrência e reforçar a margem de lucro, com Ek se concentrando mais em decisões de longo prazo.
🗸 A OpenAI anunciou o lançamento do Sora 2, a nova versão de sua IA para criar vídeos. O novo modelo produz cenas mais realistas, com melhorias na fisionomia humana e áudio sincronizado. A tecnologia será lançada em um aplicativo para iOS, que funciona como uma rede social e estará disponível inicialmente para convidados nos Estados Unidos e no Canadá.
🗸 O grupo Estadão comprou a NZN, empresa responsável pelo TecMundo, Voxel, Minha Série, Mega Curioso e outros. A transação, de valor não divulgado, faz parte da estratégia do Estadão de se expandir no mercado digital. O objetivo é fortalecer a presença do grupo em segmentos como tecnologia e ciência, alcançando um público mais jovem e diversificado.
🗸 A Samsung e a OpenAI se uniram no ambicioso "Projeto Stargate", com o objetivo de construir uma vasta infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos. A Samsung atuará como parceira estratégica, fornecendo soluções de semicondutores e memória de ponta para os chips de IA. A parceria busca manter a liderança tecnológica dos EUA.
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