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Primeiro as redes começam...
...depois elas pioram.

6 de maio, terça-feira
Hoje é dia Nacional da Matemática, mas como não somos bons em exatas deixamos essa anedota: matemática é igual a vida amorosa de muita gente: começa simples, complica rápido e, no final, ninguém sabe onde errou. 🫣
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REDES & IA
Primeiro as redes começam, depois elas pioram.

Imagem: Giphy
Com tio Mark e a Meta na mira de autoridades regulatórias, a apreensão pela venda do TikTok para uma empresa norte-americana e a massificação de ferramentas alimentadas por inteligência artificial generativa, o mercado de redes sociais está prestes a encarar mais um período de mudanças importantes – e a gente adora acompanhar essas mexidas.
Tudo bem, o segmento de mídias sociais nunca foi exatamente estagnado e está sempre rendendo notícias por aqui. Mas, agora, parece que uma nova tendência está prestes a redesenhar esse modelo de vez: perfis e chatbots inteiramente gerenciados por inteligências artificiais generativas.
As plataformas estão passando a investir em suas próprias IAs, esquecendo do seu core business e usando os dados dos usuários para treinar essas IAs. Parece mais um caso de esquecer o arroz com feijão para brincar de chef de cozinha. Tudo isso, claro, cozinhando em cima dos nossos dados.
Na prática, a medida que a IA conquista o setor de tecnologia, as mídias sociais se tornam cada vez menos importantes como negócio e cada vez mais tratadas como um recurso de dados explorável para desenvolver IA.
😈Nem rede, nem social
As redes sociais estão, em muitos sentidos também, se tornando menos sociais. Aquele tipo de post em que alguém atualizava amigos e família sobre a própria vida ficou mais difícil de encontrar, à medida que as principais plataformas ficaram cada vez mais “corporativas”. Agora a gente vive entre publis e cafés da manhã dos influs.
Essa mudança tem implicações tanto para as grandes empresas de redes sociais quanto para a forma como as pessoas se relacionam digitalmente. Mas também levanta questões sobre uma ideia central: a da “plataforma online”. Durante anos, a noção de uma plataforma — um site público, centralizado, onde as pessoas passavam a maior parte do tempo — dominou a internet.
Só que, ao priorizarem conexões entre pessoas e marcas em vez de conexões entre pessoas, as grandes redes abriram espaço para o surgimento de apps e comunidades mais nichadas voltadas para hobbies ou temas específicos.
No meio de tudo isso, há também o efeito inevitável do tempo: o envelhecimento da base de usuários que obriga as gigantes das redes sociais a adaptarem seus produtos para atrair um público mais jovem, sem afastar os usuários veteranos — e esse equilíbrio é um verdadeiro malabarismo.
🎲 Dados da SimilarWeb
Usuários ativos diários do X no Reino Unido caíram quase 25% desde janeiro de 2024.
Paradoxalmente, o uso crescente da IA começa a dar às pessoas o poder de criar suas próprias plataformas também. O movimento não é mais liderado por redes sociais, mas por desenvolvedores, designers e criadores independentes.
Plataformas com formatos inéditos devem se tornar cada vez mais comuns, impulsionadas pela popularização de métodos de desenvolvimento de alto nível, mais abstratos e distantes do código tradicional — como o no-code e o vibe coding.
“As plataformas, como conhecíamos, acabaram. Elas já cumpriram seu papel.”
🕵️ Para se aprofundar
🏃♀️ ️ Don't leave, just read (pra ler rapidinho)
🎬Everybody comes to Hollywood
☝️ O que rolou? Donald Trump anunciou que pretende impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos. Em uma publicação no Truth Social, o presidente classificou os incentivos oferecidos por outros países a estúdios americanos como uma "ameaça à segurança nacional" e afirmou que a medida visa impedir que Hollywood "morra rapidamente". O anúncio derrubou as ações de gigantes do entretenimento: Netflix (NFLX34) caiu mais de 5%, enquanto Disney, Warner Bros. e Paramount também registraram perdas significativas.
👀 Pra ficar de olho: A proposta chega num momento em que a indústria cinematográfica americana já enfrenta dificuldades: quedas nas produções, greves de roteiristas e atores em 2023, além de incêndios florestais que afetaram mais de 500 locações em Los Angeles. Enquanto isso, a Califórnia tenta reverter a fuga de produções com um pacote de incentivos fiscais de US$ 750 milhões.
🤖Feed de constrangimentos
☝️ O que rolou? Na semana passada, a Meta lançou um novo aplicativo de IA com um feed social que permite aos usuários compartilhar publicamente suas interações com a inteligência artificial. Embora a empresa afirme que nada é compartilhado sem consentimento, a interface do app incentiva a exposição de perguntas pessoais, como questões de saúde ou relacionamentos, que antes eram feitas em privado.
👀 Pra ficar de olho: Essa mudança levanta preocupações sobre privacidade, pois muitos usuários podem não perceber que suas conversas confidenciais estão sendo exibidas publicamente, transformando o que era um espaço seguro em uma vitrine potencial de constrangimentos.
📺Google Mirror
☝️ O que rolou? O Google está entrando discretamente no mundo do entretenimento com a iniciativa "100 Zeros", uma parceria de vários anos com a Range Media Partners - o que pode deixar Trump alegre. O objetivo é apoiar e co-produzir conteúdos que promovam suas tecnologias emergentes, como IA e ferramentas imersivas, visando influenciar positivamente a percepção pública, especialmente entre a Geração Z.
👀 Pra ficar de olho: Diferentemente de iniciativas anteriores, o Google não planeja usar o YouTube como principal plataforma de distribuição. Em vez disso, busca parcerias com estúdios tradicionais e serviços de streaming como a Netflix. Com essa estratégia, o Google visa não apenas promover suas tecnologias, mas também competir com gigantes como a Apple, buscando aumentar a adoção de seus produtos e serviços entre os jovens consumidores.
💻Tudo em todo o lugar
☝️ O que rolou? A Nvidia quer levar a IA para além dos chats e imagens bonitinhas. Durante a ICLR 2025, a empresa apresentou mais de 70 pesquisas mostrando como seus modelos podem acelerar avanços em biotecnologia, veículos autônomos, manufatura e robótica. A ideia é combinar IA generativa com IA agêntica, ou seja, que não só entende, mas também age e se adapta.
👀 Pra ficar de olho: Para a Nvidia, essa nova fase vai exigir muito mais poder computacional — o que, claro, a posiciona como peça-chave na infraestrutura dessa virada. Espertinha!

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THE BRIEFCAST
Geração X, Y, Z e Alpha, o que elas têm em comum?

Todas estão na terceira temporada do The BRIEFcast.
Primeiro ep já disponível no nosso YouTube.
🧠 Think Tank
Na vida social, o indivíduo vira ferramenta — útil, mas nunca protagonista. Nietzsche já alertava: se você não vigiar, a sociedade vive por você. Já se questionou como as redes sociais tem arrancado suas individualidades?
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