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📰 Proibido, mas se quiser pode
comunicação, imposto e proteção
9 de agosto, Sexta
Exatamente 33 anos atrás aconteceu algo incrível: um email foi enviado. Esse email, no caso, foi o primeiro a ser enviado diretamente do espaço. Provavelmente não era spam.
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Imagem: Giphy
Pode isso?
A Meta e o Google foram pegos em flagrante ao direcionar publicidade especificamente para adolescentes, revelou o Financial Times. A prática viola as próprias regras do Google, que desde 2021 proíbe anúncios baseados em gênero, idade e interesses para menores de 18 anos.
A brecha estava na categoria "Desconhecida" do Google Ads, onde dados demográficos não são informados, mas o histórico de navegação e downloads é utilizado. O FT apurou que essa categoria era majoritariamente composta por menores de idade.
A Spark Foundry colaborou com a Meta e o Google em campanhas irregulares entre fevereiro e abril deste ano. O Google já iniciou uma investigação e suspendeu o projeto. "Nós proibimos publicidade personalizada para pessoas abaixo de 18 anos, ponto final", declarou o Google ao Financial Times.
Mordida na medalha
E tem quem ache que redes sociais não têm um poder de influência imenso: após a polêmica sobre a cobrança de Imposto de Renda sobre os prêmios recebidos pelos atletas olímpicos e paralímpicos, o presidente Lula publicou uma medida provisória no Diário Oficial da União isentando-os da taxação.
Medalhistas de ouro, prata e bronze, tanto em competições individuais quanto coletivas, não sofrerão mais a mordida de 27,5% da Receita Federal sobre os prêmios concedidos pelo COB. A MP ainda precisa ser aprovada pelo Legislativo, mas a expectativa é de rápida tramitação, já que propostas semelhantes já circulavam na Câmara dos Deputados.
Os prêmios em dinheiro variam de R$ 140 mil a R$ 1,05 milhão, dependendo da medalha e da modalidade. Rebeca Andrade, por exemplo, receberá R$ 826 mil pelas suas conquistas. A medida beneficia apenas os atletas olímpicos, mantendo a tributação para outras categorias profissionais.
Disney era macartista
Preparem-se, compartilhadores de senha! A Disney+ anunciou que vai intensificar suas verificações para coibir o compartilhamento de contas a partir de setembro. Em uma reunião com acionistas, o CEO Bob Iger reforçou que a intenção é garantir que todos paguem pelo serviço.
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Embora a empresa já tenha tentado algo semelhante no passado, com notificações em fevereiro e ofertas de taxas adicionais em junho, a implementação tem sido confusa. Ainda não está claro quanto a Disney+ vai cobrar dos assinantes que quiserem manter perfis compartilhados.
A Netflix, pioneira nesse tipo de bloqueio, cobra R$ 12,90 por assinante extra, um valor que tem ajudado a aumentar suas receitas. Seguindo essa tendência, outros streamings como o Max também planejam coibir o compartilhamento de senhas até 2025.
Tomara que funcione
Seguindo os passos do X (saudoso Twitter), o YouTube iniciou um programa piloto para uma ferramenta que permite à comunidade esclarecer informações confusas ou imprecisas em vídeos. O recurso, semelhante às famigeradas "Notas da Comunidade", convida usuários selecionados a adicionar anotações importantes em vídeos.
Anunciada em junho, mas testada apenas recentemente, a ferramenta tenta criar uma comunidade mais informada. Os participantes podem adicionar observações em vídeos enganosos ou imprecisos, com todas as contribuições sendo avaliadas por outros membros da comunidade. As anotações mais votadas são destacadas em um painel informativo abaixo do vídeo.
A citação de fontes não é obrigatória, mas recomendada pelo Google. As anotações devem ser neutras e feitas com as próprias palavras do usuário. Quando uma contribuição é escolhida, o autor do vídeo é notificado. Ainda não há previsão para o lançamento definitivo da ferramenta ou para sua liberação a mais usuários.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
🎨 AMD e a startup Tensor Stack lançaram o Amuse, um gerador de imagens por IA para Windows que funciona offline, oferecendo uma alternativa mais privada e gratuita aos geradores baseados na nuvem.
🪦 Resultados de busca do Google estão sendo inundados com obituários falsos, muitas vezes gerados por IA, direcionados a pessoas comuns para gerar receita publicitária.
🏟️ Em julho de 2023, após Joe Biden brincar "Eu sou a IA" em um discurso, teóricos da conspiração intensificaram alegações de que ele teria sido substituído por inteligência artificial.
🎤 A assistente de IA, Silvia, criada por Mansidak Singh, entende "Spanglish" e outras combinações de idiomas, resolvendo o problema que muitos enfrentam ao alternar entre duas línguas em uma mesma conversa.
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