Quem vai ficar com a Warner?

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  • 📰 Google 🤝 Estadão pela IA

  • 📱 Os dobráveis vão dominar

  • 🏭 Robôs que são uma Brastemp

  • 🕵️ EUA lendo seus tweets

  • ☁️ A nuvem que fica em casa

• A redação recomenda - dicas de conteúdos diferentões para consumir

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QUEM VAI FICAR COM A WARNER?

Por Nilton Kleina

Um duelo de gigantes está se desenhando no mercado do entretenimento e, se você não passou a última semana totalmente descontado do noticiário, já sabe do que estamos falando. A Warner Bros. colocou a placa de "Vende-se" na entrada e dois pretendentes disputam o grupo.

De um lado do ringue e vestindo shorts na cor vermelha está a Netflix. A plataforma de streaming foi a primeira a formalizar uma oferta e já estava até na volta olímpica: ela chegou a anunciar a aquisição, feita por algo em torno de US$ 82 bilhões. 

Do outro, com calção em azul e muita pirotecnia na entrada, o conglomerado recém-formado Paramount Skydance tentou uma oferta de aquisição hostil e aumentou o valor para US$ 108,4 bilhões. É difícil saber neste momento o que vai acontecer, mas uma pessoa com experiência na área tem bons palpites sobre o futuro.

⏳ Dou-lhe uma, dou-lhe duas...

Kevin Mayer é hoje CEO da Candle Media, empresa de entretenimento dona de pequenas marcas e estúdios. Mas o que o torna referência nesse assunto é um emprego anterior: ele foi por anos executivo na Disney e tinha como tarefa justamente fechar negociações e, mais tarde, lidar com as operações globais de estúdios, anúncios e conteúdo no geral.

Durante uma conferência organizada pelo banco de investimentos UBS, Mayer disse que ficará surpreso se não houve "uma oferta mais adoçada, e talvez significativamente adoçada" pela Warner por um dos rivais ou por ambos nessa história.

Em resumo, a aposta dele é por um leilão e a melhor proposta, não apenas do ponto de vista financeiro, é a que vai arrematar a Warner Bros., a HBO Max e mais um continente à sua escolha. E, para o grupo que está no meio dessa briga, "essa é a melhor notícia possível" que poderia acontecer.

Sem arriscar valores, mas já arriscando, Mayer acredita que haverá uma escalada entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões nas ofertas, o que significa ainda mais dinheiro entrando para a empresa e os acionistas.

📸 Momento flashback

O exercício de futurologia do executivo não tem a ver apenas com o cargo que ele já ocupou. Mayer é autoridade em grandes aquisições de mídia porque ele mesmo esteve envolvido em várias, da Lucasfilm de Star Wars até o grupo Fox — que foi uma situação bem parecida com a atual.

A história começa igual: no fim de um ano, porém em 2017, a Disney fez uma oferta pela Fox, a FX e outros canais da marca, além de aumentar a participação no streaming Hulu por US$ 52,4 bilhões. Aí veio um segundo grupo, a Comcast (conhecida por divisões como a NBCUniversal), e colocou na mesa US$ 65 bilhões de uma vez.

O fim da história você já conhece: a Disney queria muito a aquisição e topou aumentar o preço para US$ 71,3 bilhões, em um processo que o ex-gerente chama de "difícil" e "menos vantajoso" que no início.

O problema é que o desfecho aqui ainda é mais imprevisível. Apesar de ter saído na frente, a Netflix pode ficar para trás porque a Paramount é mais "agressiva" nas negociações e ainda não teria feito a oferta mais cara possível.

Kevin falou ainda que a disputa por enquanto está "praticamente igual", mas logo ambos os lados podem topar concessões para facilitar um acordo. Segundo ele, a Netflix está mais interessada nas franquias do grupo Warner do que no streaming da HBO Max, pois ela já é forte nesse setor e a absorção de uma plataforma também grande geraria problemas regulatórios.

O fato é que essa guerra ainda pode levar mais algum tempo e, mesmo sendo a empresa vendida e desmembrada nesse processo, é a Warner que deve abrir o maior sorriso quando a poeira baixar.

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📰 Google 🤝 Estadão pela IA

O Google e o Estadão fecharam a primeira parceria comercial de licenciamento de conteúdo jornalístico para IA no Brasil, um marco no debate global de direitos autorais. Pelo acordo, o jornal fornecerá um feed de notícias em tempo real (24/7) para alimentar o Gemini, garantindo que as respostas da IA sobre eventos atuais sejam mais precisas.

O pacto concentra-se apenas em notícias factuais e visa impulsionar audiências para o jornal. O valor não foi revelado, mas a parceria é vista como um avanço para que a IA remunere o conteúdo que utiliza. Leia mais.

📱 Os dobráveis vão dominar

O mercado de celulares dobráveis deve crescer cerca de 30% em 2026, e a culpa é da Apple, segundo a IDC! Embora a Samsung já prepare seu Galaxy Z TriFold de três telas, o grande catalisador será o vindouro iPhone dobrável, esperado para o final de 2026 com preço salgado de US$ 2.400.

A entrada da Apple é vista como um divisor de águas que deve aumentar o conhecimento e o interesse dos consumidores na categoria, mesmo que o celular seja um nicho de luxo. A previsão é que o iOS, que antes não tinha participação, abocanhe 22% do setor, provando que a Maçã ainda dita a moda. Leia mais.

🏭 Robôs que são uma Brastemp

A Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, acaba de inaugurar sua "Fábrica do Futuro" em Rio Claro (SP), um hub de inovação que custou R$ 3 milhões. A nova estrutura é um laboratório de manufatura que usa Inteligência Artificial (IA) e robótica para modernizar a produção de lavadoras, fogões e cooktops.

O objetivo ambicioso é aumentar a produtividade em 50% nos próximos quatro a cinco anos e testar tecnologias de ponta, como óculos inteligentes e robôs colaborativos. A dona dos eletrodomésticos promete um futuro bem mais automatizado. Leia mais.

🕵️ EUA lendo seus tweets

O governo dos EUA, sob a administração Trump, está estudando um aumento no rigor da triagem de segurança: turistas de cerca de 40 países (que usam o programa de isenção de visto) podem ter que fornecer seus históricos de redes sociais, e-mails e telefones dos últimos cinco anos.

A medida, proposta pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), visa aumentar a segurança. O recado é claro: é bom tomar cuidado com o que você posta, pois críticas ao governo ou ao país podem se tornar um problema na sua entrada. Leia mais.

☁️ A nuvem que fica em casa

A Amazon e a Nvidia se uniram para lançar o “AI Factories” (Fábricas de IA), um novo serviço de computação em nuvem voltado para clientes, como empresas e governos, preocupados com a soberania de dados. A solução permite que os clientes operem sistemas de IA da AWS diretamente em seus próprios data centers privados, mantendo o controle total sobre suas informações.

As Fábricas de IA oferecem acesso seguro a tecnologias de ponta, incluindo as GPUs Blackwell da Nvidia, evitando o investimento de anos na construção de infraestruturas do zero. É a nuvem que vai até você, com segurança máxima! Leia mais.

✍️ A REDAÇÃO RECOMENDA

• Canção para ninar menino grande (livro, 136 páginas, em português)

  O livro de Conceição Evaristo usa a figura de Fio Jasmim para discutir a masculinidade negra e as relações com mulheres negras, sendo um tributo ao amor pela ótica da "escrevivência". ✍️🌹

• M, o filho do século (livro, 851 páginas, em português)

  O romance de Antonio Scurati, baseado em documentos, narra a aterrorizante ascensão de Mussolini ao fascismo (1919-1925), revelando como a história é definida por pessoas comuns. 📜🔥

• Cruzada (2005, filme, 146 minutos)

  O ferreiro Balian herda o título do pai e se torna a figura central na defesa de Jerusalém contra o ataque de Saladino, em meio ao longo e violento choque das Cruzadas. 🛡️⚔️

• O exterminador do futuro (1985, filme, 102 minutos)

  O Exterminador, um ciborgue do futuro, é enviado ao passado para matar Sarah Connor, a mãe do futuro líder da resistência humana. Um soldado também é enviado para protegê-la! 🤖🔫