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📰 É igual, mas diferente
verão, retail media e número de pequenos
16 de fevereiro, Sexta
Sextamos com uma reportagem da turma da Gama Revista sobre como aproveitar ao máximo ele, o verão.
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Imagem: Giphy
publi sem ser #publi
Quando o assunto é tecnologia no varejo, é comum ser mencionada a integração entre análise de dados aos softwares de relacionamento (CRM) para oferecer ofertas especializadas para a base de usuários. Algo que é muito importante, diga-se de passagem.
🛒Mas um formato diferente deve ganhar cada vez mais espaço no orçamento das firmas: o retail media (mídia de varejo). Trata-se de uma estratégia omnichannel da turma do varejo para monetizar audiência por meio de anúncios em apps e sites, algo similar ao Google Ads, mas fora do buscador.
Sabe quando você está em um e-commerce e vê um banner com produto similar ao que você busca, mas com destaque de “patrocinado” do lado? Esse é um exemplo dessa ação.
Ganhando em dobro
Como já deu para sacar, o crescimento de retail media tem sido uma alternativa interessante para ampliar as fontes de renda e aumentar a margem de lucro ao intermediar compras.
O formato surgiu nos States em 2011 e ganhou atenção quando a Best Buy inaugurou sua plataforma de anúncios. O resultado? Crescimento igual pãozinho francês a partir de 2019, devido ao boom de compras online na pandemia.
Mas por lá a Amazon virou a principal empresa desse mercado com o Amazon Ads, ao reunir cerca de 75% de seus investimentos só para esse tipo de ação. E no Brasil? Plataformas como o Mercado Livre (Mercado Ads) e Magazine Luiza (Magalu Ads) também lançaram soluções similares.
Você quer? Tá aqui
Para as marcas, a mídia de varejo é uma boa opção por reduzir as chances de incomodar geral. Afinal de contas, o anúncio em diversos casos exibe um produto similar ao que é buscado.
Outra vantagem é o acesso a uma nova base de dados até então inédita para muitas marcas. Além disso, entender como o usuário reage à sua marca em um ambiente 100% de compra pode gerar mais relevância.
Mas nem só de banner e rótulo de “patrocinado” vive o retail media. A Amazon, por exemplo, permite que marcas ampliem seu alcance criando lojas 100% personalizadas dentro do marketplace. É basicamente um inception de lojas.
A previsão é de que os gastos globais com retail media cheguem a USD 175,6 bi em 2028. Fonte: Statista
O segmento de “ads” corresponde a uma fatia gigantesca de arrecadação de gigantes. Veja só:
Alphabet - da receita de USD 86,3 bilhões no último trimestre de 2023, USD 65,5 bilhões vieram dessa divisão.
Meta - faturou USD 40,1 bilhões, sendo USD 38,7 bilhões de anúncios.
Amazon - registrou USD 14,6 bilhões no segmento no Q4 e receita total de USD 170 bilhões — essa grana vem em grande parte das vendas, seguida da divisão de nuvem AWS e dos ads.
Cheiro de dinheiro
É evidente que a Google vai lidar com uma concorrência que só deve crescer, afinal as buscas estão se diluindo em diferentes plataformas, como TikTok, Amazon e Shopee.
As varejistas, por sua vez, estão investindo em tecnologias próprias, soluções de marketplace e diferentes maneiras de faturar, como é o caso do retail media. Para quem vende, o caminho é sempre o mesmo: seguir os rastros do consumidor.
Mensurar para vender (mais)
De volta ao mercado de retail media em si, a análise de informações também traz um desafio para varejistas: apresentar dados mais qualitativos.
E, em um mundo cada vez mais guiado por dados, os negócios estão fazendo pressão nas plataformas para acessar insights mais adequados.
Enquanto esse momento de iluminação consumista não chega, prepare-se para ver (e, quem sabe, clicar) em anúncios quando for comprar ou pesquisar algum produto no seu e-commerce favorito.
Tecnologia e internet
Busca + Inteligente? 🔎
A OpenAI estaria desenvolvendo um novo mecanismo de busca para competir com o Google. Detalhes sobre lançamento e sua integração com o ChatGPT e outras ferramentas ainda são incertos.
A parceria com a Microsoft poderia aproveitar a infraestrutura do Bing (que já conta com sua própria IA, baseada no próprio chatbot), potencializando a competição no mercado de buscadores online.
Esse projeto pretende oferecer um sistema de busca focado em conhecimento, vulgo diferente de mecanismos tradicionais baseados em palavras-chave e links, que estão terríveis.
Embora já existam buscadores com IA, como o “Browse For Me” da Arc Search, a colaboração entre OpenAI e Microsoft poderia dar uma sacudida na experiência de busca na internet. Seria esse o grande rival do Google em anos?
Tecnologia e mercado
Olha, sem as mãos! 🫸🫷
O Super Cruise, tech de assistência ao motorista da General Motors, ampliou sua zona de operação hands-free, abrangendo agora estradas secundárias rurais nos EUA. Com essa atualização, sua cobertura quase dobrou, estendendo-se a 1,2 milhão de quilômetros de estradas, incluindo vias que ligam cidades menores e áreas rurais.
Lançada em 2017 para rodovias interestaduais, a tech agora oferece a maior zona hands-free da América do Norte. A expansão visa atrair viajantes que precisam levar trailers ou lanchas, já que é o único sistema com capacidade de reboque.
Apesar de incidentes recentes com carros autônomos, a GM quer reforçar seu foco no segmento, cujo futuro continua incerto. Arriscaria nessa direção, briefer?
Segurança
Cibersequestro bilionário 🚓
O ano de 2023 se mostrou sombrio no ciberespaço (pareceu até trecho de história sci-fi): grupos de ransomware saquearam mais de USD 1 bilhão, atingindo um patamar histórico, segundo a firma Chainalysis. Esses cibercriminosos bloqueiam dados, exigindo resgates em criptomoedas — uma tática que dobrou os ganhos de 2022.
O fenômeno da “profissionalização” do ransomware trouxe mais sofisticação aos ataques, com foco em presas cada vez maiores e mais lucrativas. Entre os exemplos, está a gangue Cl0p, que abocanhou USD 100 milhões atacando o aplicativo MOVEit.
Gigantes como Shell e British Airways também sentiram o golpe. Grupos como ALPHV-BlackCat e LockBit, que oferecem serviços de ransomware, miraram alvos como MGM Resorts, demonstrando a crescente audácia desses criminosos virtuais.
Negócios e economia
Eu e você, você e eu… Sozinhos!
Uma pesquisa recente da Nuvem Shop trouxe insights relevantes e, ao mesmo tempo, evidenciou o abismo no empreendedorismo brasileiro. Saca só alguns números:
😥 Sete em cada dez lojas online no Brasil são administradas por uma só pessoa
🧍🧍 O total de 27,2% dessas PME possui entre 2 e 5 funcionários
🤏Somente 0,7% tem entre 51 e 100 pessoas em sua equipe.
De acordo com a empresa, uma parcela dos empreendedores também mantém outras fontes de renda para além do e-commerce.
O estudo ainda revelou que:
75,9% dessas PME não têm loja física
20,8% atuam no segmento de moda e vestuário
Somente 4,5% vendem produtos digitais ou serviços
30,54% usaram algum marketplace em 2023 para vender, sendo o Mercado Livre o favorito da maioria.
Aqui vale a máxima: empreender está longe de ser glamour.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
♊O Google lançou o Gemini 1.5 Pro, uma versão aprimorada de seu modelo de IA (que também é bem novo), com capacidade de processar até 700 mil palavras e 1 milhão de tokens...
🕵️... Porém, a própria empresa alerta os usuários sobre o cuidado com a coleta de dados das conversas, informações de localização e uso de produtos, que são analisadas por revisores humanos e mantidas por até três anos.
💡Enquanto isso, a OpenAI tirou o sono das big techs após lançar a Sora, IA que gera vídeos realistas a partir de texto. Rolou até tuitaço de Sam Altman para apresentar os resultados da novidade.
❌🎶O Spotify não tem sido o melhor lugar para descobrir novas músicas e artistas — um problema que piorou depois que a empresa demitiu vários funcionários responsáveis pelo mapeamento de gêneros musicais.
🥉Agora é bronze: a Nvidia ultrapassou a Alphabet e se tornou a terceira empresa mais valiosa dos EUA, com valor de USD 1,83 trilhão. Ontem mesmo a gente falou que a gigante dos chips tinha chegado ao 4º lugar.
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