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📰 Sextou com S de "Segura o tigre"
legislação, vazamento e metaverso
2 de agosto, Sexta
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Imagem: Giphy
Tigrinho na coleira
O Ministério da Fazenda decidiu regulamentar os jogos de apostas online no Brasil, incluindo os famosos "Jogo do Tigrinho", "Jogo do Aviãozinho" e variantes. Publicada na portaria nº 1.207, em 29 de julho, a lei exige que as plataformas obtenham certificados válidos e apresentem tabelas de pagamento claras.
Nada de manipulação aqui: o resultado deve ser aleatório, gerado por números, símbolos ou figuras, garantindo uma jogatina justa. As operadoras precisam devolver 85% das apostas em prêmios e podem embolsar os 15% restantes. Também é obrigatório avisar sobre os riscos de vício e permitir que os jogadores definam limites de apostas.
Mas não vá abrir um cassino clandestino, pois os jogos não podem ser oferecidos em estabelecimentos físicos. A regra vale para jogos de Linha, Colisão, Cartas, Dados, Esportes e Sorteio, mas deixa de fora os jogos de habilidade e fantasy sports. A regulamentação entra em vigor em 1º de janeiro de 2025.
Inimigo íntimo
O hacker Astrounder, nome de guerra do pesquisador Marlon Fabiano, descobriu duas vulnerabilidades de dia zero no GitHub Copilot. As falhas permitiam alterar o comportamento do modelo e vazar dados de desenvolvedores. Imagine só: um assistente de código se tornando espião.
A primeira vulnerabilidade permitia a injeção de prompts maliciosos, modificando as respostas do Copilot e expondo o código em que o desenvolvedor estava trabalhando. "Com tags HTML ocultas, os invasores podiam fazer o Copilot executar comandos maliciosos sem o usuário perceber", explicou Astrounder.
A segunda falha envolvia o plugin “@workspace”, que podia ler arquivos do repositório e realizar ações não-autorizadas. Resultado: mensagens enganosas e vazamento de informações confidenciais. Apesar de todo esse caos potencial, o GitHub agiu rápido e corrigiu as falhas após ser informado por Astrounder.
Você pode, você não
O governo dos EUA está aumentando suas barreiras contra a China no setor de semicondutores. A nova regulamentação, a ser publicada ainda este mês, promete dificultar ainda mais o acesso das empresas chinesas a equipamentos vitais para a fabricação de chips.
Até agora, nada oficial, mas a Reuters garante que aliados como Holanda, Japão e Coreia do Sul estão livres dessa regra, podendo continuar vendendo seus brinquedinhos tecnológicos para os chineses. A ASML, Tokyo Electron, Samsung e SK Hynix já estão vendo suas ações subindo.
Por outro lado, Taiwan, lar da gigante TSMC, junto com Israel, Singapura e Malásia, continuam na lista de proibições. Desde 2020, a China tenta reduzir sua dependência das empresas norte-americanas, mas a nova legislação pode complicar ainda mais essa missão.
Ralo de dinheiro
O Meta Reality Labs, setor da Meta focado em realidade virtual e aumentada, registrou mais um trimestre bilionário... em perdas. Foram USD 4,48 bilhões jogados no limbo digital, segundo o relatório de ganhos divulgado no último dia de julho. O que foi uma notícia boa, já que os analistas previam ainda mais: USD 4,55 bilhões.
Mas nem tudo está perdido no metaverso de Zuckerberg. A receita total da Meta subiu 22%, com lucro líquido saltando de USD 7,79 bilhões para USD 13,47 bilhões. O Meta Reality Labs, sustentado pelas vendas dos dispositivos Quest e os óculos inteligentes da Ray-Ban, gerou USD 353 milhões, abaixo dos USD 371 milhões esperados.
Zuckerberg está otimista, afirmando que o Meta AI está no caminho para se tornar a assistente de IA mais usada do mundo até o fim do ano. Enquanto isso, a empresa mantém 3,27 bilhões de usuários ativos diários em suas plataformas, como WhatsApp, Facebook, Instagram e Threads.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
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