📰 GenT

22 de abril, Segunda 

Celebramos nesta segunda o Dia Internacional da Terra, data criada para lembrarmos a importância de cuidar do seu, do meu e do nosso planeta. Até porque, só temos ele. 

Obs.: tivemos um probleminha técnico e chegamos com atraso, mas chegamos. Boa semana, briefers!

O “T” da questão

Não é novidade que o mercado de trabalho tem ficado cada vez mais complexo e instável, briefers. Um levantamento do LinkedIn, por exemplo, aponta que: 

• Habilidades exigidas pelas vagas de emprego desde 2015 mudaram 25% no mundo todo 

• Até 2030, espera-se que o impacto seja de 65%. 

Isso sem considerar as plataformas, que agora usam IA para escanear currículos e “exigem” o uso de palavras-chave para otimização.  

Esse cenário tem gerado altos questionamentos: como profissionais podem vender seu peixe nessa realidade? Você precisa usar sua rede pessoal para trabalho? Todo mundo agora vai ter que ser mini-influencer?  

É preciso estar empregado pra ter emprego? 

Dias atrás nos deparamos com uma thread no X, em que uma galera dizia achar o selo “Open to work” no LinkedIn um repelente para os recrutadores. Será? Em um artigo, escrito nessa plataforma, o dev Wellington Balbo traz dicas baseadas nas experiências dele. 

Isso inclui se conectar com recrutadores e profissionais/executivos de empresa que possam ser de seu interesse. A estratégia, claro, não envolve marcar diversas firmas em um post no LinkedIn, por exemplo. Nesse caso, o efeito pode ser o contrário. 

 Your own personal social

Ainda nesse departamento, encontramos uma matéria da Revista Gama sobre a importância de cada profissional fortalecer suas habilidades para além do cargo ocupado em uma empresa. “Como assim, The BRIEF?”, você se pergunta. 

No mesmo artigo, também é orientado que no lugar de apenas postar que participou de um congresso, é melhor exibir conhecimentos adquiridos lá. 

Você vale mais!

Também é recomendável, dependendo da área de atuação, se dedicar um pouco mais na construção do seu branding pessoal. Esse pode ser o caso, sobretudo, da galera que é social media, designer, redatora, programadora, do RH, educadora, da moda, jornalista etc. 

"Ah, The BRIEF, vou ter que virar influencer?”. Não necessariamente, mas de certa forma mostrar seu conhecimento em redes, plataformas de publicação de artigos e afins.

O designer Andre Carvalhal é um exemplo interessante de quem segue esse caminho: ele posta no IG altos cards com insights e discussões da atualidade – ligadas direta ou indiretamente com a área dele. Porém, atua ainda como palestrante e consultor. 

T de transição 

Aliás, essa realidade mais fluida (e mais cansativa) está mais relacionada à Geração T, expressão apresentada, no mês passado, pela futurista Amy Webb durante o SXSW 2024.

Diferentemente de outros conceitos sobre geração, que as determina por faixa etária, a “T” tem mais ligação com o momento pelo qual passamos: de alta transição tecnológica. 

A Geração T ainda estaria inserida em um contexto de enorme incerteza tanto em nossa vida pessoal (micro) quanto em sociedade (macro). O motivo? Recessão econômica, guerras e elevado avanço tecnológico.

Uma das saídas seria utilizar esse momento coletivo para também encontrar soluções de impacto geral - o que envolve não apenas nós, simples humanos, como também empresas e governos. 

Achamos um conselho um pouco complexo de seguir, mas deixamos aqui nossa humilde contribuição. 

Zuck: antes tarde do que nunca 

A Meta anunciou o Llama 3, nova geração de seu LLM de código aberto, que deve lotar todos os produtos da companhia: Facebook, Instagram, Messenger, WhatsApp, apps de realidade virtual e assistente Meta.ai (não disponível no BR). 

Mesmo que tenha chegado ao mercado com certo atraso, em comparação à OpenAI (ChatGPT), Google (Gemini) e Anthropic (Claude 3), o plano do Zuck é se manter relevante na acirrada corrida pela tech. 

Nos próximos meses, a big tech ainda pretende lançar novidades no segmento, além de uma versão maior do Llama 3. 

IA²

Mona? 🎤

A Microsoft Research Asia revelou a VASA-1, ferramenta experimental de IA que pode criar um rosto falante a partir de uma imagem estática (ou desenho de) pessoa, combinados a um arquivo de áudio.  

De acordo com a empresa, a solução é capaz de gerar expressões faciais, movimentos de cabeça e movimentos labiais conforme uma música, por exemplo. 

Um possível lançamento será usado “de forma responsável e de acordo com as normas adequadas”, conforme os experts. Obs.: esta redação ficou com medo da Monalisa cantora (veja abaixo). 

Mundo corp.

Na ponta do lápis: firmas gastam com o quê?

Uma pesquisa da Sankhya, firma nacional de desenvolvimento de software ERP, com a Espresso, plataforma de gestão de despesas corporativas, revelou as principais despesas de 750 empresas, localizadas em 4 regiões do país. O resultado? 

• alimentação (36,75%),  

• transporte (28,79%),  

• KM rodado (18,3%) 

• outros (12,53%) e  

• hospedagem (3,87%). 

Contudo, o maior volume dos valores ficou com transporte, totalizando R$ 136 milhões contra R$ 70 milhões em alimentação. 

“Esses fatores, certamente, otimizarão tempo e recursos, impactando os resultados das empresas", completou. 

🔈Erramos, fomos moleques: na news de sexta (19/04) mencionamos que a Boeing estava tendo problemas com o modelo 757 Max, mas o correto é 737 Max. Um salve ao leitor Bruno S. pelo toque. 

TL;DR

Ainda mais little e mais BRIEF

🐶😺Cobasi e Petz fecharam a tão aguardada fusão e deve se tornar um dos maiores players do mercado nacional. O Cade ainda deve dar sinal verde para a união, considerando possível prática anticompetitiva. No ano passado, a gente inclusive mencionou que o negócio poderia rolar em qualquer momento. 

🧑‍⚖️Azedou: parlamentares dos EUA aprovaram no final de semana um projeto de lei que força a venda do TikTok e, em última instância, proíbe a rede social no país.  

🗣️Fofoca corp.: o Banco BTG demitiu um funcionário por atuar como falso advogado, segundo apuração do BP Money. O site até entrou em contato com a PUC-SP, onde ele dizia ter se formado, que negou a conclusão de curso. Em referência à série Suits, o caso está sendo conhecido como “Mike Ross do BTG”. Babado. 

📉Eita: as ações da Netflix recuaram na sexta (19) depois de a empresa anunciar que não vai mais compartilhar sua contagem de assinantes nem a receita média por assinante a partir de 2025. 

A Redação Recomenda

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