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carna, transparência e parceria
9 de fevereiro, Sexta
Sextamos no clima de Carnaval! Já sabem, né? Divirtam-se & Juízo.
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Imagem: Giphy
Ghost: do outro lado da tela
Presente em nove de dez filmes futuristas, a tela transparente sempre chamou a atenção de nós, telespectadores, pelo motivo de: é muito bonito e elegante de se ver. Apesar de ainda estarmos looonge de ter a tech na sala de casa, sua comercialização acontece de maneira tímida há alguns anos.
⬛ Durante a CES 2024, a LG apresentou sua TV transparente Signature OLED T de 77’’ que deve chegar ao mercado ainda neste ano. Já a Samsung exibiu uma tela de microLED que “era não só significativamente mais brilhante, como também apresentava um design completamente sem moldura”, avaliou um repórter do Engadget.
Trata-se, porém, de um conceito para impressionar a galera que foi até o evento, pois não há qualquer previsão do lançamento comercial dessa tela. Mas como anda esse mercado?
Crescendo na surdina
O setor de telas transparentes está na pista com a promessa de crescer de forma lenta, mas contínua, desde 2018. No ano passado, alcançou a singela quantia de USD 2,59 bilhões – um valor pequeno, diante de outros segmentos tecnológicos mais rentáveis.
Porém, ao compararmos o montante com os USD 400 milhões faturados em 2018 – o que totaliza crescimento de 44,7% até 2023 – percebe-se que ainda há espaço a ser conquistado pelas telas que ninguém vê.
E, para a surpresa de 0 pessoas, a Ásia deve impulsionar o avanço da tecnologia, com a China, Coreia do Sul e Japão ocupando o top 3.
Show me everything
Apesar da projeção “modesta”, a LG afirma que “se estabeleceu como o único fabricante mundial de telas OLED transparentes de grande porte”. Aliás, a versão de 77’’ não é a primeira da marca com a tech: em 2019 rolou o painel OLED Signage de 55’’.
Na China, a Xiaomi também teve uma TV transparente para chamar de sua: a Mi TV Lux OLED Transparen Edition. Lá em 2020, ela custava R$ 40 mil, convertendo seu valor em nossa moeda.
E outra: se hoje uma smart TV de 77’’ custa entre R$ 17 mil e R$ 20 mil, imagine uma versão transparente…
Mas, além do mercado de TVs, esse tipo de display tem tudo para fazer e acontecer na publicidade. No setor de sinalização digital, em especial, será ~visto~ em aeroportos, shoppings, avenidas importantes etc.
De acordo com um artigo da LG, os aparelhos ainda poderão ser acoplados a janelas de trens e ônibus, fazendo a função dupla de isolar o ambiente e informar sobre aspectos do trajeto de uma linha. Já em museus, servirão como recurso interativo — e com menos “poluição visual” em comparação aos modelos convencionais.
Esperando: baratear
Aliás, os visores transparentes devem estar em estabelecimentos e locais de ampla circulação não só por conta de seu visual discreto, mas também por sua inacessibilidade ($), como falamos ali em cima.
E o que há de especial? Essas telas são feitas de diodo orgânico emissor de luz, a.k.a. OLED. Diferentemente da versão de LCD, essa tecnologia têm um custo de fabricação alto. Isso aliado ao material transparente torna seu preço final ainda mais salgado.
💸O produto deve seguir um caminho similar ao das primeiras TVs de tela plana: foram vendidas por dois rins e um pâncreas por anos, até que o mercado conseguiu baratear seu processo de fabricação. Ou, quem sabe, se firmem apenas em ambiente comercial ou corp.
Enquanto não temos condições para parcelar uma TV transparente nem em casa, nem na firma, esta redação fica feliz em acompanhar os vídeos de exibição das telas à lá vidro – como este aqui, da Samsung. Sabe como é: visualizar (e sonhar) não custa nada.
“O meio é a mensagem”🤝
Por falar nisso, a Google vai expandir sua parceria estratégica com emissoras de TV brasileiras como Band, SBT, Record e CNN Brasil. Segundo a big tech, trata-se de um acordo de transformação digital, que engloba acesso a ferramentas, consultoria e treinamento para gerar “oportunidades de inovação” a esses veículos.
No pacote está o Pinpoint, ferramenta para jornalistas que une o poder da IA à tecnologia de busca para pesquisa rápida de grandes volumes de conteúdo em formato de texto, imagem e áudio.
Fabiana Zanni, head de parcerias de notícias da Google no Brasil, revelou à Exame que o Google gera em torno de 2 bilhões de cliques por mês para sites de notícias no país.
“Hoje, as emissoras têm uma infinidade de canais, para além da TV, pelos quais também podem chegar em novas audiências e isso, obviamente, pode se transformar em novas fontes de receita e produtos”, explicou ela.
Ele vive 🧟
O Banco de Compensações Internacionais (BIS) — tipo um Banco Central dos Bancos Centrais — afirmou em um relatório publicado nesta semana que o metaverso funcionará como uma “força disruptiva” para as finanças.
Contudo, o documento alerta para a necessidade de regulação antecipada dessas operações, a fim de evitar o domínio de empresas privadas, fragmentação do mercado e problemas de segurança.
O BIS também fez uma avaliação sobre o uso e risco de moedas digitais no metaverso. “Embora as stablecoins tenham sido apontadas como uma solução para a volatilidade dos criptoativos, elas lutaram para manter sua estabilidade na prática”, argumentou.
A saída estaria nas CBDCs (moedas digitais de banco central, como o Drex), que viabilizariam o desenvolvimento da estrutura financeira nesse ambiente. O motivo? Sua capacidade de oferecer segurança, eficiência e interoperabilidade.
Virar chefe? Não, valeu 🖐️
Uma pesquisa da Randstad com 27 mil pessoas de 34 países mostrou que 39% dos trabalhadores não almejam promoções de cargo, preferindo manter suas posições atuais. Além disso, um terço deles não deseja assumir funções de gerência, reforçando tudo o que falamos aqui.
O CEO da firma de RH, Sander van 't Noordende (que é dos Países Baixos), destaca que a motivação no trabalho vai além de ocupar uma nova cadeira. Enfim, se reflete em aspectos que vocês já sabem, briefers: equilíbrio entre vida pessoal e profissional, flexibilidade e desenvolvimento de habilidades.
Esse cenário tem tudo a ver com tendências recentes, como “quiet quitting” e “segunda-feira mínima”, que ressignificam o peso do trabalho na vida da turma proletária.
GG 🪂
A Disney e a Epic Games, desenvolvedora do Fortnite, anunciaram uma parceria para criar um “universo de jogos e entretenimento amplo e aberto”, com a Casa do Mickey investindo USD 1,5 bilhão na distribuidora de games.
Similar ao metaverso, esse ambiente permitirá que consumidores joguem, assistam, comprem e interajam com conteúdos by Disney, Pixar, Marvel, Star Wars, Avatar e mais, usando o Unreal Engine.
O projeto parece expandir a recente iniciativa da Epic de transformar o Fortnite em uma plataforma para outros tipos de jogos e experiências, por meio, por exemplo, de uma colaboração com a Lego.
O CEO da Disney, Bob Iger, expressou entusiasmo com a nova entrada no mundo dos jogos, enquanto Tim Sweeney da Epic destacou a criação de um ecossistema persistente e interoperável unindo suas respectivas comunidades. Mas ainda não há data de lançamento para o metaverso.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
🥇As ações da Arm saltaram mais de 60% na bolsa de Nova York após previsão otimista sobre seu desempenho no próximo trimestre. A empresa atua na arquitetura de chips para firmas de semicondutores, o novo ouro da modernidade.
😥Já foi pras cucuias: a temperatura média da Terra aumentou 1,7°C desde os níveis pré-industriais. Com isso, a meta de contenção do aquecimento global para 2100, feita no Acordo de Paris, será descumprida em 6 anos (!).
🦅A confiança de CEOs dos EUA aumentou para seu maior patamar em 2 anos. A turma investidora deve ficar animada com a notícia, afinal as chances de fechar negócios também sobem com tanto positivismo.
♊O Google Bard e Duet AI agora se chamam somente Gemini, nome do então modelo multimodal da big tech. A novidade já pode ser baixada na Play Store.
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bateu até a saudade
Uma mente é como um paraquedas. Não funciona se não estiver aberta.
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