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Fadiga Digital
E a queda do engajamento

6 de junho, sexta-feira
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REDES SOCIAIS
FADIGA DIGITAL

Imagem: Giphy
por Nilton Kleina
Curta a postagem, comente o que você achou, compartilhe com os seus contatos, assine o canal, toque no sininho para receber as notificações, vire membro da campanha de financiamento coletivo… e repita boa parte dessas etapas mais e mais vezes, não só em um feed, mas em todas as suas redes sociais.
Bateu uma canseira só de pensar nessa rotina? Não se sinta culpado: pesquisas acadêmicas e análises de mercado já notaram essa tendência em plataformas digitais. Estamos ficando cada vez mais exaustos de redes sociais, com uma das consequências mais notáveis sendo a redução no engajamento das publicações.
Tá tudo despencando
Esse fenômeno é parte da chamada fadiga digital, uma expressão que já conhecemos de outros carnavais e tem a ver com o cansaço do consumo excessivo de telas — seja para lazer, trabalho, bater um papo ou aquela rolagem infinita da timeline.
Segundo a Twilio, 47% da geração Z teve a sensação de fadiga digital em uma janela de ao menos 30 dias, sendo o maior percentual entre os demais grupos. O valor é próximo da média brasileira (44%), mas bem acima da média global (36%), o que significa que estamos ainda mais online (e exaustos por causa disso). No TikTok,
E será que isso se reflete na prática? Dados do Socialinsider apontam que o engajamento no Instagram caiu de 2023 para 2024 em ao menos três formatos populares: Reels, imagens e carrosseis tiveram menor interação de um ano para o outro, com menor impacto na sequência de fotos. Mas a queda média entre esses anos foi de 28%, o que é um tombo e tanto.
Isso pode parecer desesperador para os relatórios do time de social das empresas à primeira vista, mas é uma tendência tão global que deve ser encarada como mudança geral no comportamento dos usuários.
Engaja daqui, engaja de lá
De acordo com dados do segundo semestre de 2024 da Buffer, o LinkedIn é a rede social com maior taxa de engajamento. Isso representa a proporção entre o número de impressões (ou visualizações) de um conteúdo e as interações recebidas.
-A plataforma corporativa onde toda empresa parece o paraíso tem a taxa média de 6,50% e essa porcentagem tem aumentado a cada trimestre;
-As outras plataformas melhor posicionadas são Facebook (5,07%), TikTok (4,86%), Threads (4,51%) e YouTube;
-As outras plataformas melhor posicionadas são Facebook (5,07%), TikTok (4,86%), Threads (4,51%) e YouTube;
-Das avaliadas, a pior foi o Instagram (1,16%) e a quantidade de possibilidades de visualização de conteúdo é tida como um fator negativo — seja de amigos, sugestões do algoritmo ou a publicidade cada vez mais excessiva;
-O Instagram tem ainda um porém: ela tem números de visualizações bem mais expressivos, com um volume acima das demais redes em quantidade de interações;
-A projeção para o começo de 2025 é de que o LinkedIn dispare ainda mais nessa taxa, com tendência de estabilização em média nas demais.
O que isso significa? Vendo os dois extremos, tem muita gente preferindo só dar uma conferida em redes como o Instagram, enquanto em redes como o LinkedIn, que tem uma taxa menor de novas postagens e um foco bem específico, o engajamento é visto como mais atrativo.
Fã ou hater?
Um estudo liderado pelo pesquisador Bizhong Chen e publicado no ano passado confirmou essa saturação de redes sociais. Só que a situação não é tão simples e gera até um paradoxo: segundo os dados, as pessoas têm reclamado mais das redes sociais, mas elas continuam as plataformas na mesma intensidade.
Mas a dependência (ou em alguns casos a obrigação) de permanecer nas redes cobra o seu preço. O uso de redes sociais de quem passa por essa exaustão não diminui, mas vira um consumo passivo — só olhar o conteúdo e passar para os próximos, evitando a fadiga de curtir, comentar, compartilhar.
E fazer esse público retomar os hábitos de engajamento é um dos mais novos desafios de quem depende de um bom desempenho nas redes.


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🏃♀️ ️ RESUMÃO DO BRIFÃO (remember da semana)
🗸 Elon Musk disse que os “arquivos de Epstein” não foram divulgados porque Trump está dentre os citados. Em resposta, Trump disse que Musk “ficou louco” e ameaçou cortar incentivos fiscais das empresas de Musk. É fogo no parquinho!
🗸 Um novo estudo, meio apocalíptico, prevê que modelos de IA com capacidades comparáveis (ou superiores) às humanas podem surgir até 2027. O relatório pede regulação urgente e cooperação internacional.
🗸 A Meta anunciou que o WhatsApp vai permitir que empresas e desenvolvedores criem seus próprios chatbots com inteligência artificial usando o Meta AI Studio. A novidade vai lançada ainda este ano, inicialmente para empresas que já usam o WhatsApp Business.
🗸 Segundo o relatório de transparência de dados, a Apple teria sido a empresa que menos forneceu dados de usuários, provenientes de notificações push, para governos de todo o mundo.
🗸 As emissões indiretas de carbono das operações de quatro das principais empresas de tecnologia focadas em IA aumentaram, em média, 150% entre 2020 e 2023, devido à demanda dos centros de dados com alto consumo de energia, segundo um relatório das Nações Unidas.
🗸 A Amazon cortou vagas em sua divisão de livros, incluindo na plataforma de resenhas Goodreads e nas unidades do Kindle, informou a empresa nesta quinta-feira. A varejista, com sede em Seattle, disse que menos de 100 funcionários foram afetados e que a medida tem como objetivo aumentar a eficiência e simplificar as operações.
🗸 Parece que a Samsung vai abandonar o Google como motor de busca padrão. Segundo a Bloomberg, a empresa está em negociações para integrar a Perplexity AI diretamente em seus celulares Galaxy e no Samsung Internet, seu navegador.
🗸 Universal, Warner e Sony estão em negociações com startups de inteligência artificial que geram música, como Suno, Udio e outras, para estabelecer acordos de licenciamento e uso de catálogos protegidos por direitos autorais.
🗸 A Meta está acelerando planos para eliminar etapas humanas do processo de criação, segmentação e veiculação de anúncios, deixando muita gente em ligeiro desespero. A meta é que, até 2026, toda a estrutura publicitária da empresa funcione com IA generativa e agentes autônomos.
🗸 O OnlyFans lidera o ranking mundial de receita por colaborador, segundo relatório da Tipalti. Com US$ 398 milhões por funcionário, a plataforma superou Apple e Nvidia, que aparecem na sequência.
🗸 O Mercado Livre voltou à Justiça para tentar impedir que a Anatel bloqueie o acesso à plataforma no Brasil. A treta é que a Anatel quer que marketplaces como o ML impeçam a venda de dispositivos piratas ou sem certificação, como repetidores de sinal, decodificadores e outros eletrônicos.
🗸 A Disney demitiu centenas de pessoas ao redor do mundo que estão ligadas à Disney Entertainment e que trabalhavam tanto no desenvolvimento de séries quanto de filmes. Essa é a quarta grande rodada de demissões que a Disney promove nos últimos 10 meses.
🗸 A Apple recorreu da decisão da União Europeia (UE) que a obriga a tornar dispositivos como iPhones e iPads mais abertos e compatíveis com os produtos de empresas concorrentes, seguindo as determinações da Lei de Mercados Digitais (DMA).
🗸 Parece que a Amazon está se preparando para colocar em campo robôs humanoides que ajudem no empacotamento e, no futuro, na entrega de encomendas. A novidade faz parte de uma estratégia feroz de automação total dos centros logísticos.
🗸 O Reddit entrou com uma ação contra a startup Anthropic, dona da IA Generativa Claude 4, acusando a empresa de usar conteúdos da plataforma para treinar seus algoritmos sem permissão.
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